Blog da Igreja Cristã Evangélica no Planalto, Natal/RN, do Ministério SEARA. Está em Natal desde 1991 e no Brasil de 1878. A ICEN está desde 1994 "Alcançando o sertanejo nordestino com o Evangelho de Cristo genuíno".
Boas Vindas
Bem vindo (a) ao blog Igreja Cristã Evangélica de Natal.
Através dele queremos informá-l0 (a) sobre nossa igreja local, o que cremos e pregamos e assim, sinta-se motivado (a) a conhecer sobre a Vida Eterna e a salvação que já somente em Jesus Cristo, centro de nossa mensagem. Somos uma igreja histórica, que está no Brasil desde julho de 1878. Somos conhecidos por alguns como os Irmãos ou Irmãos Unidos. Nos países latinos, como Hermanos Libres, cujas igrejas se denominam também de Iglesia Cristiana Evangélica.
A Igreja Cristã Evangélica está em Natal, desde 1989, tendo começado suas atividades no Planalto em 21 de Abril de 1992. Ela crê e prega que a Salvação e a Vida Eterna ocorrem somente pela fé na Pessoa e obra de Jesus Cristo como Salvador e Senhor, sem qualquer mérito de nossa parte. Não usa de chantagem emocional ou financeira com quem quer que seja, pois não vê autoridade Bíblica para tal.
Se você deseja conhecer mais sobre nós e sobre a salvação e a vida eterna, entre em contatos conosco pelos endereços aqui postados, ou então fazendo-nos uma visita em um de nossos cultos. Que a graça do Senhor Jesus seja contigo e com a sua família!
Igreja Cristã Evangélica de Natal
“Alcançando o Sertanejo Nordestino Com o Evangelho de Cristo Genuíno”
Missão SEARA - www.seara.org.br
segunda-feira, 11 de julho de 2022
Hino 216 – “É Nosso Lar” Richard Holden - ppt carregar
segunda-feira, 4 de abril de 2022
O COMPORTAMENTO DAS ESPOSAS
Parte 1 (1 Pedro 3.1-6)
Norbert
Lieth
“1 Igualmente vocês, esposas, estejam sujeitas,
cada uma a seu próprio marido, para que, se ele ainda não obedece à palavra,
seja ganho sem palavra alguma, por meio da conduta de sua esposa, 2
ao observar o comportamento honesto e cheio de temor que vocês têm. 3 Que
a beleza de vocês não seja exterior, como tranças nos cabelos, joias de ouro e
vestidos finos, 4 mas que ela esteja no ser interior, uma
beleza permanente de um espírito manso e tranquilo, que é de grande valor
diante de Deus. 5 Pois foi assim também que, no passado,
costumavam se enfeitar as santas mulheres que esperavam em Deus, estando cada
qual sujeita a seu próprio marido. 6 Foi o que fez Sara, que
obedeceu a Abraão, chamando-o de "senhor", da qual vocês se tornaram
filhas, praticando o bem e não temendo perturbação alguma.”
1Pedro
3.1-6, não se trata do comportamento nos cultos ou na vida da igreja, mas do
comportamento nas relações matrimoniais e no círculo familiar íntimo. Para o
casamento vale que as esposas “estejam sujeitas... a seu próprio marido”.
Devemos
levar em conta que se trata do poder de testemunho do evangelho. As mulheres,
por meio do comportamento de submissão, buscam ganhar seus maridos incrédulos
para Jesus, sendo que essa é a única maneira prevista para tanto.
Versículos 1-2
“Igualmente
vocês, esposas, estejam sujeitas, cada uma a seu próprio marido, para que, se
ele ainda não obedece à palavra, seja ganho sem palavra alguma, por meio da
conduta de sua esposa, ao observar o comportamento honesto e cheio de temor que
vocês têm.”
Esses
judeus viviam em um mundo pagão com suas práticas pagãs. Não era incomum que as
esposas se convertiam, enquanto os maridos ainda continuavam incrédulos. Essa
libertação por meio de Cristo, no entanto, não deveria levar a uma conduta
autônoma. Por isso, Pedro exortou que as mulheres não se separassem de seus
maridos, nem mesmo que alegassem determinados direitos, mas a se submeterem,
servindo na prática de exemplo para o marido sem proferir palavras, com o
objetivo de também ganhá-lo para Jesus. Não há poder de convencimento maior do
que o de uma vida transformada e um bom exemplo.
Não há
poder de convencimento maior do que o de uma vida transformada e um bom
exemplo.
Essa
afirmação é ao mesmo tempo animadora, pois fala de homens que se negam a crer
na Palavra; não de ignorantes ou indiferentes, mas daqueles que se opõe
conscientemente e assim são convictos opositores ao evangelho. No entanto, o
texto nos mostra que não há caso sem esperanças, pois mesmo os homens mais
obstinados e difíceis podem ser conquistados, mas o meio para tanto, no
restrito ambiente familiar, não possui disputas verbais, discussões,
argumentações de superioridade, discursos, tampouco adianta implorar, mas
apenas basta uma boa atitude sem qualquer palavra.
Os
estudiosos J. B. Nicholson e G. P. Waugh escrevem o seguinte sobre o versículo
2: “O marido não consegue, de sã consciência, negar constantemente a beleza
da vida realmente agradável a Deus vivida por sua esposa”[1].
Nota
- B. Nicholson e G. P.
Waugh, Was die Bibel lehrt: 1. Petrusbrief, 2. Petrusbrief.
CV-Kommentarreihe Neues Testament, trad. Gerhard Giesler e Joachim Köhler
(Dillenburg: Christliche Verlagsgesellschaft, 1991).
segunda-feira, 3 de janeiro de 2022
EXCELÊNCIA OU EXIBICIONISMO?
Não estou descrevendo um show de algum músico
famoso, mas sim o culto de muitas igrejas contemporâneas. Preciso dizer de
partida que não sou contra todo esse aparato. Creio que igrejas devem investir
em seus momentos de culto com tudo que a tecnologia (e seus orçamentos)
permite. Não há desculpas para fazer um culto desleixado e afirmar ao mesmo
tempo que isso é mais espiritual. Evidentemente, o culto deve representar tanto
a comunidade da igreja como o tipo de pessoa que pretendem alcançar.
Eu já participei de cultos de mais de três horas de
duração, sentado em tábuas apoiadas em tocos de madeira, com apresentações
musicais de aparente devoção, mas de péssima qualidade musical. Ainda assim, o
povo presente estava evidentemente louvando a Deus e sendo conduzido à sua
presença, tanto pelas músicas como pela pregação da Palavra. Esse tipo de
culto, no entanto, não tem lugar no ambiente urbano, moderno e sofisticado de
nossas cidades.
Qual o problema então com cultos mais produzidos?
Certamente não é o investimento feito, ou a qualidade em que cada aspecto é
preparado. O princípio da excelência afirma que devemos fazer o melhor que
pudermos mediante os recursos que temos para oferecer a Deus uma adoração que
honre seu nome. Ao mesmo tempo (me perdoem os puristas) nossos cultos devem
também envolver os participantes, deve ter uma estética que mova o co
ração dos
membros e dos visitantes. Muito embora o culto seja oferecido a Deus e não aos
participantes, usar isso como desculpa para desleixo ou falto de investimento e
preparo é apenas uma desculpa para mediocridade.
O perigo, muitas vezes é quando a excelência é
desvirtuada em exibicionismo, uma postura arrogante que prioriza a performance
sobre a essência. Muito embora, em minha opinião, devamos oferecer a Deus o que
temos de melhor em todos os sentidos, o que Deus realmente deseja é uma
adoração que venha de um coração rendido a ele. Talvez uma das passagens que
melhor expressam isso é Salmos 51.16-17:
Pois não te agradas de sacrifícios; do contrário,
eu os ofereceria; e não tens prazer em holocaustos. Sacrifício agradável a Deus
é o espírito quebrantado; coração quebrantado e contrito, não o desprezarás, ó
Deus.
Em Israel, sacríficos e holocaustos eram a coluna
dorsal da adoração. Em algumas ocasiões festivas, o próprio Davi ofertou
milhares de animais para o sacrifício (1Crônicas 29.21). Nesse salmo, ao
enfrentar seu pecado de adultério e assassinato, o rei poeta deixa claro que
não são os atos, mas o coração que é o cerne da adoração. Pode-se dizer que um
coração quebrantado e contrito é a essência da adoração. Essência tem de se
manifestar em alguma forma. Essência sem forma não existe. Sendo assim, um
coração de quebrantamento e gratidão tem de assumir uma forma. O problema é
quando a forma exclui a essência, pois, diferentemente da essência, forma sem
essência existe e é tragicamente comum no campo da religiosidade.
A excelência na forma se torna problemática quando,
mesmo que não intencionalmente, começa a sufocar ou excluir a essência. Quando
a busca de excelência em um culto faz com que manifestações carnais, arrogantes
ou “performáticas” se tornem o centro desse momento. Esse é o instante em que o
exibicionismo surge.
Minha oração é que, nesse novo ano, igrejas fiéis
se esmerem em preparar e promover eventos que manifestem toda a criatividade, a
majestade e a perfeição da qual somos capazes. Quando preparamos um culto ou
qualquer outro evento com excelência estamos adorando a Deus tanto no evento
como na forma como o preparamos. Ao mesmo tempo, que nossos corações estejam
bem centrados no fato de que ele é a fonte e a razão de tudo que fazemos. Que
nossos corações evitem “roubar” os louvores com a qualidade de nossas
apresentações!
Por Daniel Lima – Extraído de: www.chamada.com.br