Boas Vindas

Bem vindo (a) ao blog Igreja Cristã Evangélica de Natal.

Através dele queremos informá-l0 (a) sobre nossa igreja local, o que cremos e pregamos e assim, sinta-se motivado (a) a conhecer sobre a Vida Eterna e a salvação que já somente em Jesus Cristo, centro de nossa mensagem. Somos uma igreja histórica, que está no Brasil desde julho de 1878. Somos conhecidos por alguns como os Irmãos ou Irmãos Unidos. Nos países latinos, como Hermanos Libres, cujas igrejas se denominam também de Iglesia Cristiana Evangélica.

A Igreja Cristã Evangélica está em Natal, desde 1989, tendo começado suas atividades no Planalto em 21 de Abril de 1992. Ela crê e prega que a Salvação e a Vida Eterna ocorrem somente pela fé na Pessoa e obra de Jesus Cristo como Salvador e Senhor, sem qualquer mérito de nossa parte. Não usa de chantagem emocional ou financeira com quem quer que seja, pois não vê autoridade Bíblica para tal.

Se você deseja conhecer mais sobre nós e sobre a salvação e a vida eterna, entre em contatos conosco pelos endereços aqui postados, ou então fazendo-nos uma visita em um de nossos cultos. Que a graça do Senhor Jesus seja contigo e com a sua família!

Igreja Cristã Evangélica de Natal

“Alcançando o Sertanejo Nordestino Com o Evangelho de Cristo Genuíno”

Missão SEARA - www.seara.org.br

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

23ª CONFERENCIA MISSIONÁRIA

Nos dias 13, 14 e 15 de Outubro de 2017, realizamos aqui em Natal-RN, nossa 23ª Conferência Missionária sob o tema: CHAMADOS AO COMBATE. O tema foi baseado em 2 Timóteo capitulo dois, discorrendo sobre: 1) As Qualificações do para o Combate, Capitulo 1; 2) A Disciplina do Combatente, capitulo 2 e, 3) O Desafio do Combate, no capitulo 3. O pregador foi o irmão Paulo César da Silva, da Igreja Cristã em Chapecó-SC, no Parque das Palmeiras. Foi um momento de edificação e comunhão entre os irmãos oriundos da igreja local e suas congregações, como: Ceará Mirim-RN, Cidade Praia (Natal), Extremoz-RN, Santa Maria-RN e Riachuelo-RN. 
Ainda tivemos a presença dos irmãos da Igreja Cristã Evangélica de Cruzeta. No sábado, dia 14, realizamos o batismo de 9 irmãos , sendo três da congregação de Ceará Mirim-RN e os demais da Igreja no Planalto. 
Foi um momento de festa espiritual e comunhão. Aproveitamos o ensejo para pedir as vossas orações pela obra missionária desenvolvida pela SEARA, através da Igreja Cristã Evangélica de Natal, situada no Bairro Planalto. Estamos pensando seriamente em fazer uma viagem missionária à cidade de São Fernando-RN, distante a 293 km de Natal e a Juazeiro do Norte, a fim de visitar uma familia oriunda Igreja Cristã de São Bernardo do Campo, com o objetivo de termos essa familia como contato para iniciarmos ali um novo trabalho e desta feita nesta cidade importante do Sul do Estado do Ceará. 

terça-feira, 27 de junho de 2017

DERRAMAMENTO DO ESPÍRITO: BÊNÇÃO DADA NA CONVERSÃO

"Quando, porém, se manifestou a benignidade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com todos, não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele derramou sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador, a fim de que, justificados por graça, nos tornemos seus herdeiros, segundo a esperança da vida eterna." (Tt 3.4-7).
O contexto evangélico brasileiro é caracterizado muitas vezes por uma teologia intuitiva, em que as pessoas, via de regra bem intencionadas, inventam conceitos equivocados que acreditam ter respaldo bíblico. Isso acontece especialmente quando os crentes formulam certas conclusões doutrinárias sem a prévia construção de uma base exegética sólida. A coisa fica pior quando essas conclusões são amparadas por crenças cristãs populares que, com o tempo, se tornaram dogmas tão enraizados na cabeça do povo que questioná-las pode colocar o nome de alguém na lista dos maiores inimigos de Deus já vistos na história humana.
Esse é o caso da crença no batismo do Espírito Santo como uma segunda bênção que o crente deve buscar ardentemente após sua conversão e que deve vir obrigatoriamente acompanhado do pronunciamento de “línguas estranhas”. Muitos evangélicos acreditam nisso com todas as suas forças e defendem essas ideias como se fossem a essência do evangelho e o cerne de toda a doutrina proclamada pela igreja. Para muitos, o tal “batismo” constitui o alvo supremo da vida cristã e a razão central de suas orações, louvores, cultos e jejuns.
Nada mais longe da verdade! Em primeiro lugar, considere-se o modo como a Bíblia aborda o dom de línguas. O NT fala tão pouco sobre esse dom que chega a criar a impressão de que as igrejas da época não davam importância alguma a esse assunto. De fato, em toda sua produção epistolar, Paulo se refere às línguas somente em 1Coríntios e isso para corrigir alguns desvios. Nessa mesma epístola ele deixa claro que o dom de línguas era o menos relevante de todos (14.19) e o coloca por último nas listas de dons expostos em 12.8-10,28. Na sua segunda epístola dirigida àquela mesma igreja, Paulo sequer alude ao tema.
Também em Romanos e Efésios, onde o apóstolo faz outras listas de dons espirituais, línguas sequer aparecem. Pedro, João, Tiago, o autor de Hebreus e Judas não dizem nada sobre as línguas, fortalecendo a verdade de que toda a ênfase que os evangélicos dão a esse assunto é coisa da igreja atual sempre disposta a valorizar o que é secundário e a desprezar o que é essencial: a justiça, a misericórdia e a fé (Mt 23.23). De fato, assim como os católicos dão centralidade à eucaristia (outro tema tratado muito pouco no NT), muitos evangélicos de hoje parecem dar centralidade às línguas, sem levar em conta que nem Jesus, nem apóstolo algum, jamais atribuiu grande relevância a essa prática.
Em segundo lugar, é preciso destacar que a leitura do registro de Atos acerca das quatro ocasiões em que o Espírito Santo foi derramado com evidência de línguas (sobre os judeus, sobre os samaritanos, sobre os gentios e sobre os discípulos de João, seguindo a sequência de Atos 1.8), em nenhuma delas as pessoas envolvidas receberam o Espírito depois de tê-lo buscado ardentemente após a conversão.
Em Atos 2, os cristãos judeus aguardavam (não buscavam) em oração o cumprimento da promessa da vinda do Espírito sem ter a menor ideia de como isso aconteceria. Em Atos 8 o Espírito foi derramado sobre os convertidos de Samaria tão logo os apóstolos ali chegaram, sem que ninguém dentre os novos crentes clamasse, jejuasse, buscasse e orasse pedindo isso. Aliás, Atos 8 sequer afirma de maneira expressa que os samaritanos falaram em línguas naquela ocasião. Em Atos 10, todos os gentios reunidos na casa de Cornélio receberam o Espírito Santo enquanto ainda ouviam a pregação de Pedro, sem que tivessem a menor noção prévia do que seria aquilo. Em Atos 19, os discípulos de João também receberam o Espírito tão logo ouviram e aceitaram a mensagem completa do evangelho. Que isso acontecia assim que a pessoa cria, sem nenhuma necessidade de busca, fica evidente pela pergunta de Paulo dirigida àqueles discípulos de João: “Recebestes, porventura, o Espírito Santo quando crestes?” (At 19.2).
Nada, portanto, corrobora a ideia de que o batismo com o Espírito Santo acompanhado de línguas deve ser buscado ardentemente pelo cristão como uma segunda bênção. Na Bíblia esse ensino não existe. Na verdade, em Gálatas 3.2, Paulo até censura a ideia de que alguém possa receber o Espírito Santo por meio do esforço próprio.
Finalmente, deve-se esclarecer que o batismo com o Espírito Santo não é uma segunda bênção dada após a conversão. Em vez disso, é uma bênção “primária” concedida no momento da conversão, sem necessidade alguma de ser acompanhado de línguas “estranhas”. Em 1Coríntios 12.13 Paulo diz que “em um só Espírito todos nós fomos batizados em um corpo”. Isso significa que o batismo do Espírito Santo é a inserção do crente no corpo de Cristo, isto é, a igreja. Ora, isso acontece quando a pessoa crê no Salvador. Nesse momento, a pessoa é inserida na comunidade dos salvos, sendo este o "batismo do Espírito". Associado a esse batismo está também o derramamento do Espírito sobre a pessoa que crê. Esse derramamento, conforme se depreende do trecho da Carta a Tito transcrito acima, advém “ricamente” ao indivíduo para que ele seja salvo, experimentando “o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo”, tudo isso a fim de que “justificados por graça, nos tornemos seus herdeiros, segundo a esperança da vida eterna”. Afinal de contas, conforme Paulo realça, “se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele” (Rm 8.9).
Fica, assim, evidente que o batismo/derramamento do Espírito Santo é concedido à pessoa quando ela se converte, não havendo necessidade alguma de ser buscado intensamente pelo crente, como ensinam por aí. Na verdade, segundo o claro ensino da Palavra de Deus, o que o crente deve buscar intensamente agora é a plenitude do Espírito, ou seja, o controle completo do Espírito Santo sobre a sua vida, promovendo louvor, gratidão, humildade, santa comunhão e frutos de justiça (Gl 5.22; Ef 5.18-21).
Non nobis, Domine
Pr. Marcos Granconato

sábado, 17 de junho de 2017

PÉS FORMOSOS

Leia: Romanos 10:14-18
Meditação: "E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? v.14 "
Recentemente, reencontrei a pessoa que me falou sobre Jesus há 35 anos. Warren Wiersbe, ex-pastor da igreja Moody, em Chicago, EUA, e professor de estudo bíblico. Numa conferência bíblica em 1972, ouvi pela primeira vez, as boas-novas do amor de Deus demonstrado por mim na morte de Cristo na cruz. Naquela noite, o Espírito Santo abriu os meus olhos e o coração, e aceitei Jesus Cristo como meu Salvador (João 1:12).
Louvamos a Deus por pessoas como Wiersbe, que pregam fielmente o evangelho e apresentam Cristo como Salvador aos outros, tornando-se pais espirituais de tantos. O apóstolo Paulo cita as palavras de |Isaías ao referir-se a elas: “…formosos são os pés dos que anunciam coisas boas” (Romanos 10:15). Paulo que foi conselheiro de Timóteo e o considerou “verdadeiro filho na fé” (1 Timóteo 1:2), chamando-o também de “meu amado filho” (2 Timóteo 1:2).
Porém, espalhar o evangelho não é apenas responsabilidade dos professores, pastores e missionários. Todos os que já conhecem Jesus podem compartilhar suas experiências individualmente com os amigos, colegas de trabalho, membros da família e pessoas estranhas. É nosso privilégio e nossa missão fazer isso onde estivermos, pois como as pessoas “…crerão naquele de quem não ouviram falar?” (v.14).
Que os nossos pés sejam formosos, levando as boas-novas de Jesus aos outros.

PENSAMENTO: Como são belos os pés daqueles que anunciam boas-novas! —Isaías 52:7
LEITURA DA BÍBLIA EM UM ANO: Neemias 7-9; Atos 3
Autora: Anne Cetas

Fonte: Pão Diário

quinta-feira, 15 de junho de 2017

COMO SURGIU A FESTA DE CORPUS CHRISTI?

O governo brasileiro extinguiu a proibição do trabalho em grande parte dos dias considerados santos pelos católicos. Entretanto, um dos feriados religiosos que ainda permanece de pé é o dia em que se comemora a festa de Corpus Christi (expressão latina que significa "Corpo de Cristo").
A festa é celebrada anualmente, mas não tem um dia fixo, ou seja, sua data é móvel e deve sempre ocorrer numa quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade.
Na realidade, a observação da festa deveria ocorrer na quinta-feira da semana santa, o dia da última Ceia, mas foi transferida para outra data para que não fosse prejudicada por causa das celebrações em torno da cruz e da morte de Jesus Cristo, na sexta-feira santa.

ORIGEM DAS COMEMORAÇÕES
Tudo começou com a religiosa Juliana de Cornellon, nascida na Bélgica, em 1193. Segundo alegou, teve insistentes visões da Virgem Maria ordenando-lhe a realização de uma grandiosa festa. Juliana (mais tarde Santa Juliana) afirmava que a festa seria instituída para honrar a presença real de Jesus na hóstia, ou seja, o corpo místico de Jesus na Santíssima Eucaristia. Ainda quando era bispo, o papa Urbano IV teve conhecimento dessas visões e resolveu estendê-la à Igreja Universal, o que então já era uma verdadeira festa. Pela bula "Transituru do Mundo", publicada em 11 de agosto de 1264, Urbano IV a consagrou em todo o mundo, com uma finalidade tríplice:
  • Prestar as mais excelsas honras a Jesus Cristo
  • Pedir perdão a Jesus Cristo pelos ultrajes cometidos pelos ateus
  • Protestar contra as heresias dos que negavam a presença de Deus na hóstia consagrada

NO BRASIL
No Brasil, a festa de Corpus Christi chegou com os colonizadores portugueses e espanhóis. Na época colonial, a festa tinha uma conotação político-religiosa. É que dias antes das procissões, as câmaras municipais exigiam que as casas de moradia e de comércio fossem enfeitadas com folhas e flores. Na época, quando o Brasil ainda era uma colônia, participavam da procissão membros de todas as classes, incluindo os escravos, os leigos das ordens terceiras e os militares. Durante muitos anos, o entrosamento do povo com o governo, e vice-versa, foi praticamente completo. Um exemplo que comprova esse fato ocorreu em 16 de junho de 1808, quando D. João VI acompanhou a primeira procissão de Corpus Christi, realizada no Rio de Janeiro.

AS PROCISSÕES
O que marca a festa de Corpus Christi são as procissões, quando ocorrem as ornamentações das ruas com tapetes feitos de vários tipos de materiais, como papel, papelão, latinhas de bebidas, serragem colorida, isopor, etc. Desenhos são elaborados nessa ornamentação com as figuras de Jesus, do cálice da Ceia e da Virgem Maria. Utilizam-se toneladas de materiais para formar os tapetes vistosos e admirados pelos que acompanham as procissões.

O MAIS IMPORTANTE
O momento mais solene da festividade de Corpus Christi é quando o hostiário, onde estão depositadas as hóstias ainda não consagradas, é conduzido nas procissões por um líder da alta hierarquia católica. No momento em que o hostiário passa, um silêncio profundo é observado por todos os presentes e, de uma extremidade a outra, tocasse a sineta que anuncia a passagem do cortejo. As reações das pessoas são as mais variadas. Algumas se comovem ao extremo e choram, outras se ajoelham diante do hostiário. De ponto em ponto, há uma parada, quando, então, se entoam cânticos tradicionais. Segundo a liderança romana, as ornamentações são feitas para que o Corpo de Cristo possa passar por um local digno, para ser visto por todas as pessoas. Representa uma manifestação pública da fé na presença real de Jesus Cristo na Eucaristia.

EUCARISTIA
Ensinando sobre a Eucaristia, diz a Igreja Católica:
"A Eucaristia é um Sacramento que, pela admirável conversão de toda a substância do pão no Corpo de Jesus Cristo, e de toda a substância do vinho no seu precioso sangue, contém verdadeira, real e substancialmente o corpo, o sangue, a alma e a divindade do mesmo Jesus Cristo Nosso Senhor, debaixo das espécies de pão e de vinho, para ser nosso alimento espiritual".
Ensina, ainda, que na Eucaristia está o mesmo Jesus Cristo que se encontra no céu. Esclarece também que essa mudança, conhecida como transubstanciação,
"ocorre no ato em que o sacerdote, na santa missa, pronuncia as palavras de consagração: 'Isto é o meu corpo; este é o meu sangue'''.
O catecismo católico traz uma pergunta com relação ao Sacramento da Eucaristia nos seguintes termos: "Deve-se adorar a Eucaristia?". E responde:
"A Eucaristia deve ser adorada por todos, porque ela contém verdadeira, real e substancialmente o mesmo Jesus Cristo Nosso Senhor".

O QUE DIZ A BÍBLIA?
Os católicos procuram justificar a festa de Corpus Christi com a Bíblia citando partes dela que supostamente dão base para o dogma da Eucaristia. Os textos mais freqüentemente usados são os de Mateus 26.26-29; Lucas 22.14-20 e João 6.53-56.
Essa doutrina é contrária ao bom senso e ao testemunho dos sentidos: o bom senso não pode admitir que o pão e o vinho oferecidos pelo Senhor aos seus discípulos na Ceia fossem a sua própria carne e o seu próprio sangue, ao mesmo tempo em que permanecia em pé diante deles vivo, em carne e osso. É manifesto que Jesus, segundo seu costume, empregou uma linguagem simbólica, que queria dizer:
"Este pão que parto representa o meu corpo que vai ser partido por vossos pecados; o vinho neste cálice representa o meu sangue, que vai ser derramado para apagar os vossos pecados".
Não há ninguém, de mediano bom senso, que compreenda no sentido literal destas expressões simbólicas do Salvador. A razão humana não pode admitir tampouco o pensamento de que o corpo de Jesus, tal qual se encontra no céu (Lc 24.39-43; Fp 3.20-21), esteja nos elementos da Ceia.
Biblicamente, a Ceia é uma ordenança e não uma Eucaristia; era empregado o pão e não a hóstia; é um memorial, como se lê em 1 Coríntios 11.25,26, e sua simbologia está em conformidade com o método de ensinamento do Senhor Jesus, que usou muitas palavras de forma figurada: "Eu sou a luz do mundo" (Jo 8.12); "Eu sou a porta" (Jo 10.9); "Eu sou a videira verdadeira" (Jo 15.1). Quando Jesus mencionou na última Ceia os elementos "pão" e "vinho", não deu qualquer motivo para se crer na transubstanciação.
Não se engane, adorar a Eucaristia também é um ato de idolatria!
Autor: Natanael Rinaldi - Divulgação: A Palavra Virtual Estudos Biblicos Evangélicos

terça-feira, 30 de maio de 2017

FESTA JUNINA - UM CRENTE EM JESUS DEVE PARTICIPAR?

Meditemos: deve o cristão evangélico participar das comemorações alusivas à festa junina? Bem, creio que uma pessoa cristã evangélica não deve participar das chamadas festas juninas ou “festa dos santos populares”.
Este último nome exprime tudo. A partir do ensino das Escrituras Sagradas os crentes em Jesus não celebram, homenageiam, louvam, cultuam, exaltam ou adoram seus conservos (Cl 4.7), mas unicamente a Deus. Nem mesmo anjos merecem esse tipo de veneração (Ap 19.10; Ap 22.9). Esta comemoração é cristã romana e não envolve o movimento evangélico. É celebrada por católicos romanos e não por crentes em Jesus. É cultura? Sim, porém, romanizada, paganizada. A mistura, o sincretismo religioso, é perigoso e danoso.
Comemorada em muitas partes do mundo, tal festa aparentemente pagã foi cristianizada na Idade Média aplicada a São João, por isso, Festa de São João (festejado em 24/06). O conceito cristão romano incorporou ainda São Pedro, São Paulo (ambos celebrados em 29/06, festa litúrgica também chamada “Solenidade dos Santos Pedro e Paulo”) e Santo Antônio (comemorado em 13/06).
A veneração de santos é parte fundamental da teologia católica romana. Crentes no Senhor Jesus não veneram ou preiteiam santos. Fogem da idolatria disfarçada de homenagem. Seguem os mandamentos de Deus em Ex 20.3-5: “Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem”.
A festa junina remete a teologia romana dos santos. Os cristãos evangélicos enaltecem Cristo como o único mediador entre Deus e os homens (1 Tm 2.5). Como ensinou o Mestre em Lc 4.8, “está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele darás culto”.
O próprio homenageado nas festas juninas, o conservo Paulo, ao abordar a mistura entre os cristãos de Corinto e as festas pagãs celebradas a outros ídolos, ensinou: “Que digo, pois? Que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Ou que o próprio ídolo tem algum valor? Antes, digo que as coisas que eles sacrificam, é a demônios que as sacrificam e não a Deus; e eu não quero que vos torneis associados aos demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios” (1 Co 10.19-22).
Pense! O secularismo tem sido o responsável pela minimização da não-participação de evangélicos nesse “lazer” e/ou pelos chamados “arraiais gospel”. Se é lazer, é desdourado pela teologia romana. Se é “estratégia” não é coerente com o ensino bíblico.
No ambiente familiar os pais devem orientar os filhos sobre o significado desta Festa. Como crentes, devemos ensinar e não permitir a participação ou participarmos desta festa cultural romana. É verdade que as festas juninas pós-modernas não enfatizam tanto a veneração aos santos como antes, todavia, não é mentira que a festa é destinada a venerá-los. Os cristãos evangélicos devem fugir destes festejos!
E uma festa caipira? Bom, realizar esta festa nesse tempo criará uma associação com a festa romana. Cristãos verdadeiros precisam ser associados aos valores bíblicos eternos e não a festas romanas universais. O ideal é que a festa caipira, como uma festa temática, aconteça em outros meses do ano. Essa é uma posição moderada, prudente.
Fogueiras, pipoca, pé-de-moleque, danças, bolos de fubá, quebra-queixo, canções, canjicão e outros símbolos foram incorporados a festa romana, mas, em si, não são vedados. São resultado da obra criativa de Deus em nós. Devem ser recebidos com ações de graças (1 Tm 4.3-4). O único cuidado necessário é recebê-los fora do ambiente das festas juninas.


Ângelo Vieira da Silva – ultimato online

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Sete Coisas Que Jesus Nunca Disse

(mas alguns cristãos evangélicos acreditam)
precisamos ser como os crentes bereianos!

Muitas vezes, nós distorcemos as palavras de Jesus para que se ajustem aos nossos próprios pontos de vista teológicos ou preferências pessoais. Mas este é um jogo perigoso, que pode nos conduzir a uma falsa doutrina e pode nos distanciar bastante de Deus. Precisamos nos lembrar exatamente do que Jesus disse, em conformidade com o que está registrado na Bíblia.
O site cristão I’m so blessed today nos dá Sete exemplos de coisas que Jesus NUNCA disse:
1. “Sigam-me e Eu vou lhes trazer fama e fortuna.”
Jesus nunca prometeu fama ou fortuna, mas estas também não são coisas que não podem ser usadas para a Sua glória. Se o seu raciocínio para buscar um relacionamento com Deus é focado em bens materiais, talvez deva avaliar qual deus você está realmente ansiando encontrar.
2. “Tudo irá acontecer de acordo com seus planos.”
Muitos de nós oramos a Deus pensando que tudo o que pedirmos a Ele será respondido no nosso tempo. A realidade é que nem todas as orações serão respondidas, mas que Jesus tem o poder de atender a qualquer oração direcionada a Ele. Ele é GRANDE! Só porque uma oração não é respondida imediatamente não significa que sua oração foi ignorada. Deus ouve tudo, sabe tudo e sabe o que é melhor para cada um de nós. Dê um passo para trás e confie em Deus, em Seu tempo e em Sua vontade.
3. “Eu te abençoarei se você me buscar o suficiente.”
A benção da oração está na própria oração.  A comunicação e o diálogo entre nosso Pai Celestial e nós é mais gratificante do que qualquer outra coisas que possamos pedir. Jesus não é um gênio da lâmpada, e se suas orações parecem mais com meros pedidos do que uma conversa sincera, você pode querer repensar em como o fundamento da sua fé está sendo construído.
4. “Sua vida seguirá sem muitos empecilhos.”
Muitas pessoas pensam que só porque crêem em Jesus significa que tudo será impecável e perfeito. Esse realmente não é o caso. Você pode ter um relacionamento com Jesus, mas isso não significa que a vida vai deixar de seguir em frente, que as circunstâncias difíceis vão deixar de existir, e que tempos tortuosos nunca serão uma possibilidade. Mesmo que Jesus nunca tenha dito que a vida seria fácil, Ele disse que estaria com você em seus momentos de necessidade. A mensagem do Evangelho não é sobre uma vida perfeita, mas que teríamos um Salvador perfeito e sem falhas, em meio a nossa imperfeição.
5. “Eu responderei as orações no seu tempo.”
Embora Deus seja fiel em responder as orações, não podemos criar a expectativa que todas as nossas orações no nosso tempo. Fé é confiar em Deus mesmo quando algumas coisas não fazem o menor sentido, e isso inclui orações onde podemos sentir que não obtivemos uma resposta ou que vieram “fora de tempo”. Fé é confiar no tempo de Deus, não no nosso.
6. “Você está longe demais para ser salva.”
Ninguém viajou longe o bastante para não poder ter um relacionamento com Deus. Não importa para onde a vida lhe levou, você sempre tem a oportunidade de olhar ao seu lado e ver os braços abertos de Jesus. O perdão e amor que Ele oferece não é algo de que você possa fugir, nem demasiadamente sujo para aceitá-lo.
7. “Você merece ter coisas boas.”
Jesus nunca disse que você merece uma casa enorme, um bom carro, um grande salário ou um bom emprego. Na verdade, tudo no Evangelho nos leva a simplicidade, em detrimento de uma vida de luxo. Isso não quer dizer que você não está autorizado a ter coisas agradáveis, mas que Jesus não prometeu que essas coisas seriam dadas a você. O plano de Deus para cada um de nós é diferente, e precisamos entender que nem todos terão a mesma quantidade de dinheiro, dirigirão os mesmos tipos de carro ou ainda viverão em grandes e luxuosas mansões.

Fonte: Hello Christian, Traduzido por Bruno Bonete - www.cacp.org.br 

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

RESOLUÇÕES PARA O ANO DE 2017

1º de Janeiro
Por William McDonald

"Este mês vos será o principal dos meses; será o primeiro mês do ano." Êxodo 12:2

Resoluções de Ano Novo são boas, mas são frágeis, ou seja, se quebram facilmente. Orações de Ano Novo são melhores; elas sobem ao trono de Deus e movimento as rodas de respostas. Ao chegarmos ao inicio de mais um ano, seria sábio adotarmos os pedidos a seguir como nossos:
"Senhor Jesus, hoje eu novamente me dedico a Ti. Quero que tomes minha vida neste ano e a uses para a Tua glória. Toma a minha vida e consagra-a, Senhor a Ti".
Eu peço que me afastes do pecado, de qualquer coisa que traga desonra ao Teu Nome.
Mantém-me ensinável diante do Espírito Santo. Quero crescer contigo. Não permita que eu me acomode em uma rotina.
Que meu lema este ano seja: "O Senhor deve crescer; eu devo diminuir". A glória deve ser toda Tua. Ajuda-me a não tocá-la.
Ensina-me a fazer de cada decisão algo pelo qual orar. Tenho medo da idéia de apoiar-me em meu próprio entendimento. "Eu sei, ó Senhor; que não cabe ao homem determinar o seu caminho, nem ao que caminha o dirigir os seus passos". Jeremias 10:23.
Que eu morra para o mundo e até mesmo para a aprovação ou a censura de entes queridos ou amigos. Dá-me um desejo único e puro de fazer as coisas que agradam ao Teu coração.
Protege-me da difamação e julgamento de outros. Ao contrário, ajuda-me a falar o que é edificante e proveitoso.
Guia-me a almas necessitadas. Que eu me torne um amigo dos pecadores, como Tu és. Dá-me lágrimas de compaixão pelos que se perdem.
"Que eu olhe para a multidão como o meu Salvador o fez, até que meus olhos fiquem embaçados pelas lágrimas. Que veja com pena as ovelhas perdidas  e as ame por amor a Ti".
Senhor Jesus, guarda-me de me tornar frio, amargo, ou cínico apesar de qualquer coisa que possa acontecer comigo em minha vida cristã.
Guia-me em minha mordomia financeira. Ajuda-me a ser um bom mordomo de tudo que me confiaste. Ajuda-me a lembrar a cada momento de que meu corpo é um templo do Espírito Santo. Que esta verdade tremenda influencie todo o meu comportamento.
E, Senhor Jesus, eu peço que este seja o ano da Tua volta. Anseio ver a Tua face e cair aos Teus pés em adoração. Durante este ano, que a bendita esperança permaneça viva em meu coração, desligando-me de qualquer coisa que me prenda aqui e mantendo-me alerta esperando. "Vem, Senhor Jesus!"

 Extraído de Luz Para o Caminho - Meditações Diárias