Boas Vindas

Bem vindo (a) ao blog Igreja Cristã Evangélica de Natal.

Através dele queremos informá-l0 (a) sobre nossa igreja local, o que cremos e pregamos e assim, sinta-se motivado (a) a conhecer sobre a Vida Eterna e a salvação que já somente em Jesus Cristo, centro de nossa mensagem. Somos uma igreja histórica, que está no Brasil desde julho de 1878. Somos conhecidos por alguns como os Irmãos ou Irmãos Unidos. Nos países latinos, como Hermanos Libres, cujas igrejas se denominam também de Iglesia Cristiana Evangélica.

A Igreja Cristã Evangélica está em Natal, desde 1989, tendo começado suas atividades no Planalto em 21 de Abril de 1992. Ela crê e prega que a Salvação e a Vida Eterna ocorrem somente pela fé na Pessoa e obra de Jesus Cristo como Salvador e Senhor, sem qualquer mérito de nossa parte. Não usa de chantagem emocional ou financeira com quem quer que seja, pois não vê autoridade Bíblica para tal.

Se você deseja conhecer mais sobre nós e sobre a salvação e a vida eterna, entre em contatos conosco pelos endereços aqui postados, ou então fazendo-nos uma visita em um de nossos cultos. Que a graça do Senhor Jesus seja contigo e com a sua família!

Igreja Cristã Evangélica de Natal

“Alcançando o Sertanejo Nordestino Com o Evangelho de Cristo Genuíno”

Missão SEARA - www.seara.org.br

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

JIM MYERS EM NATAL/RN

 Jim Myers e sua esposa Phyllis
Caros amigos e irmãos!


Preleções com  irmão James F. Myers nos dias 24, 25 e 26 de Fevereiro de 2012, em Natal/RN, para as igrejas ligadas à SEARA e aos demais irmãos da região Nordeste e obreiros interessados, aos quais está franqueado a participação. Será um momento oportuno para recarregar as baterias! Aproveitem!

Quem é Jim Myers? Ele é um missionário americano que serve ao Senhor na Ucrânia ( Kiev) e outros paises da antiga União Soviética. Todos os anos ele tem vindo ao Brasil para Ministrar aos irmãos no Acampamento Betel, em Sousas - Campinas -SP. 
Agende desde já esta data para estar conosco. Mais à frente receberemos mais detalhes sobre os temas aos quais ele tratará. Quer saber mais sobre ele, entre no link: http://www.spokanebiblechurch.com/links/jamesmyersministries.htm


Ore e planeje participar das preleções!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

O Deus da Vida Conta Os deuses da Morte



Por que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó deixou o jovem José ir justamente para o Egito? Por que Jacó e sua família, inicialmente com 70 pessoas, teve de se dirigir para lá (Êx 1.1-5), estabelecendo-se no Egito e tornando-se ali um grande povo (Êx 12.37) antes que o Senhor os conduzisse de volta à Terra Prometida?
Existem diversas razões, e uma delas parece ser que o Deus da vida confrontou os deuses da morte. Um povo que representava o Deus vivo foi enviado a um povo que, naquela época, representava a morte como nenhum outro, que era literalmente dominado pela morte. Nesse encontro e nessa confrontação entre o povo de Israel e os egípcios já encontramos uma indicação antecipada do Evangelho e do envio de Jesus a este mundo de morte.
O Egito era a corporificação do culto à morte. Nesse povo, tudo era voltado para a morte. Ainda hoje, as grandes pirâmides, gigantescas sepulturas, são testemunhos da morte todo-poderosa. O enorme rosto de pedra da Esfinge de Gizé olha há 4.500 anos na direção do sol nascente, expressando o anseio por ressurreição e vida após a morte. Os tesouros dos túmulos, a arte de embalsamar os mortos, os templos e os símbolos consagrados à morte, as inscrições nas paredes dos santuários, os livros dos mortos com histórias acerca da viagem dos falecidos ou os 2.000 deuses egípcios manifestam esse anseio. Um dos deuses principais era Ra, o deus do sol. Todos os dias Ra passava pelo céu em seu barco solar, indo da terra dos vivos no Oriente à terra dos mortos no Ocidente. Por essa razão, a maior parte dos sepulcros se encontram na margem ocidental do Nilo. Osíris era o deus da morte e o senhor do reino da morte. Antes que os mortos entrassem no reino de Osíris, tinham de passar por um teste. Seus corações eram pesados em uma balança, sendo comparados com o peso de uma pena. Se o coração fosse mais pesado que a pena, a alma era tragada. Boas obras e rituais feitos em vida deveriam impedir isso. A caminho do além havia muitos perigos à espreita, por exemplo, monstros ameaçadores. Para chegar em segurança ao reino dos mortos, alguns rituais tinham de ser executados. Se um ritual deixasse de ser feito ou não era executado com perfeição, a alma era condenada às trevas eternas.
Os antigos egípcios acreditavam numa vida após a morte, por isso seus sepulcros eram equipados com camas, jogos, cosméticos e até alimentos. Muitos faraós foram enterrados juntamente com seus barcos, para que pudessem acompanhar Ra em sua viagem diária pelo firmamento. Na preparação dos cadáveres para a conservação, os órgãos eram retirados e depositados em recipientes especiais. Os sacerdotes abriam a boca da múmia para garantir que o morto conseguisse respirar, falar e comer no além. O coração era considerado a sede da alma, por isso era deixado no corpo. Os antigos egípcios penduravam amuletos, muitas vezes dúzias deles, nas múmias. Eram talismãs, por exemplo, o “olho de Horus”, para dar sorte e protegê-los. Pesquisadores encontraram tiras de linho, enroladas em uma múmia, que somavam 4,8 quilômetros de comprimento.
O reinado de Satanás sobre o mundo tem ocorrido de forma invisível, incentivando o surgimento de cosmovisões e filosofias contrárias à verdadeira realidade.
O Egito era o potência mundial da sua época e representava toda a situação do mundo de então, um mundo cativado pela morte, que ansiava por vida eterna e fazia infinitas tentativas de driblar a morte e ganhar a vida.
O Deus da vida, que se apresentou a Moisés como o Deus dos vivos (compare Êx 3.6 e Mc 12.26-27), fez ir ao Egito, ao “vale da morte”, o povo que Ele escolhera e chamara, através do qual viria a nascer o Salvador, Jesus Cristo. A vida de José já lança uma luz profética sobre Jesus Cristo. E Moisés, o Libertador, também é uma figura do Messias. As palavras de vida que foram proclamadas lá no Egito, o Cordeiro Pascal que foi imolado pela primeira vez no Egito, a formação de um povo que traria o Messias ao mundo – tudo isso foi uma antecipação do Evangelho, uma indicação evidente das intenções salvadoras de Deus para com o mundo. Mais tarde, quando Jesus nasceu, para cumprir a profecia, Ele teve de ir ao Egito (Mt 2.13-15). Ele, que é o Pão da Vida, que pode dar a vida eterna, chegou a uma terra visivelmente caracterizada pela morte.
Se Jesus, que veio ao mundo como judeu em Israel, ali morreu na cruz do Calvário e ali ressuscitou dentre os mortos, se esse Senhor da vida passou algum tempo no Egito, isso enfatiza qual era a finalidade da existência de Israel, qual era e continua sendo sua vocação e seu destino. Isso também explica a história de amor entre Deus e este mundo. Deus enviou vida a um mundo dominado pela morte e abriu a porta da vida eterna pelo Seu Filho.
“Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida. Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão. Porque assim como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo” (Jo 5.24-26).
O antigo Egito era dominado por incontáveis rituais ocultistas, por preceitos e obras que precisavam ser cumpridos minuciosamente para alcançar a vida. Mas, mesmo assim, tudo isso era apenas logro e engano. O que restava era só um débil raio de esperança, mas principalmente o medo constante de ter negligenciado algo importante ou de ter deixado de fazer alguma coisa decisiva para entrar na vida eterna após a morte. A esse mundo marcado por tão fortes tentativas de auto-salvação, Deus enviou Seu Filho, que escancarou para nós a porta da vida eterna, e agora é preciso apenas entrar por ela. Jesus, o Salvador, consumou tudo para nós. Nenhum ritual, nenhum costume ou culto, nenhuma regra ou rito podem nos trazer a vida eterna. A porta foi aberta por Jesus. É preciso, apenas, entrar por ela para sair de um mundo dominado pelo pecado e pela morte e para entrar no paraíso do perdão e da certeza da vida eterna. Mas como se sai do “Egito da morte” para entrar na “Terra Prometida”? Somente pela fé!

O antigo Egito era dominado por incontáveis rituais ocultistas, por preceitos e obras que precisavam ser cumpridos minuciosamente para alcançar a vida. Foto: múmia egípcia.
Na Carta aos Hebreus está escrito: “Pela fé, Moisés, quando já homem feito, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, preferindo ser maltratado junto com o povo de Deus a usufruir prazeres transitórios do pecado; porquanto considerou o opróbrio de Cristo por maiores riquezas do que os tesouros do Egito, porque contemplava o galardão. Pela fé, ele abandonou o Egito, não ficando amedrontado com a cólera do rei; antes, permaneceu firme como quem vê aquele que é invisível. Pela fé, celebrou a Páscoa e o derramamento do sangue, para que o exterminador não tocasse nos primogênitos dos israelitas. Pela fé, atravessaram o mar Vermelho como por terra seca; tentando-o os egípcios, foram tragados de todo” (Hb 11.24-29).
Esse texto bíblico nos explica quatro passos de uma só fé:
1. A decisão, pela fé, de não ser mais filho do mundo – assim como Moisés não queria mais ser filho de Faraó.
2. O passo de fé de largar a velha vida, o que é uma prova de verdadeira mudança (arrependimento) – assim como Moisés literalmente deixou o Egito.
3. Voltar-se pela fé para Jesus Cristo, que é o Cordeiro de Deus, para receber o perdão pelo Seu sangue – assim como Moisés celebrou a Páscoa no Egito.
4. A obediência de seguir adiante com Jesus pela fé – assim como Moisés atravessou o mar Vermelho com o povo seguindo a Deus. (Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br)


Observação: Se você deseja receber Jesus como Seu Salvador pessoal, entre em contatos conosco através de nosso endereço e contatos postados neste blog. Que Deus lhe abençoe ricamente, mas especialmente com a bênção da sua salvação.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

DEUS ODEIA O PECADOR?

Nos últimos anos, com o surgimento da blogosfera, a prática de polemizar para conseguir notoriedade se alastrou como nunca. Basta uma declaração de efeito e o número de seguidores vai às alturas. Infelizmente, a teologia e a Igreja não ficaram isentas desta prática. A Internet tem sido um dos principais meios de disseminação dos pastores-filósofos neoliberais e seu veneno mortífero. São eles que, direta ou indiretamente negam a autoridade e a inerrância da Palavra de Deus. Criaram dois deuses, um no Velho Testamento, irado contra o pecado e contra o pecador e outro no Novo Testamento, “um velhinho de barba branca”, como definiu Ed René Kivitz em um desses fóruns para internautas. Nesse grupo se encontram aqueles que flertam com o Universalismo (crença que assevera um final feliz para toda a humanidade, independente de sua fé em Cristo), com a teologia do processo (ou teísmo aberto ou teologia relacional), que rejeitam a interpretação gramático-histórica, que consideram a volta de Cristo como um “horizonte utópico” etc. Embora não gostem de ser colocados no mesmo saco, todos eles comem da mesma farinha.
Observo, no entanto, o surgimento de outro grupo, conservador, histórico, muito provavelmente comprometido seriamente com a verdade, mas que parece estar incorrendo em erro semelhante. Por achar que a verdade precisa de defesa, estão criando outra verdade. Se os representantes do primeiro grupo ficam aquém da verdade, estes vão além. Um vídeo que tem feito bastante sucesso no Brasil traz um trecho de uma mensagem do missionário norteamericano Paul Washer sobre a ira de Deus. Em dado momento, ele critica a frase “Deus odeia o pecado, mas ama o pecador”, considerando-a uma frase “bonita para se escrever em uma camiseta evangélica”, mas desprovida de base bíblica. Citando textos como Salmo 5:5, este pregador sugere que Deus não apenas odeia o pecado, como odeia também o pecador. Se isso não fica totalmente claro no vídeo, certamente fez a cabeça de alguns que o assistiram. Transcrevo abaixo algumas frases extraídas da minha Timeline de ontem, dia 10 de novembro:
"Deus odeia o pecado e ama o pecador." (Heresias 6:45)" // Boa... Hahaha... Basta ler Salmos 5.5 para corrigir esta mentira!
Dizer que Deus ama o pecador, sujo de pecado, é que não é bíblico!
Reagi indignado e, confesso, até com certa rispidez. Na tentativa de enfatizar uma verdade, nota-se que criaram uma terrível e devastadora mentira. Não preciso expor aqui o que penso sobre a ira de Deus contra o pecado, nem mesmo sobre o seu direito de dar e tirar a vida e inclusive sentenciar ao lago de fogo por toda a eternidade aqueles que não aceitam a propiciação do Seu Filho Jesus. Há poucas semanas escrevi sobre isso. Não tenho nenhuma dúvida de que a ira de Deus permanece sobre aqueles que não recebem a Cristo como seu Senhor e Salvador e que este é o destino eterno de todos os que não se arrependerem. Isto não está em discussão aqui. No entanto, dizer que DEUS ODEIA O PECADOR é falso e a refutação a esta bobagem é tarefa simples para qualquer conhecedor primário das Sagradas Escrituras. Primeiro, deixemos que elas mesmas falem sobre o assunto:
·       Acaso tenho eu prazer na morte do perverso? diz o Senhor Deus (Ez 18:23)
·       Nisto consiste o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou Seu Filho... (1 João 4:10)
·       Deus sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, estando nós mortos em nossos delitos e pecados, nos deu vida juntamente com Cristo – pela graça sois salvos (Ef 2:4-5)
·       Deus prova seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, SENDO NÓS AINDA PECADORES (Rm 5:8).
Não há nestes textos qualquer incompatibilidade com aqueles que mencionam o castigo eterno, a ira de Deus contra os pecadores ou a destruição dos ímpios. Os atributos de Deus podem ser paradoxais, mas não são contraditórios. TODOS os atributos de Deus estão em harmonia plena. Sua ira é real e explícita nas Escrituras e ao longo da História. De novo: isso não se discute. Porém, seu amor também é real e explícito. Seu amor é incondicional, embora seu perdão esteja condicionado à confissão e ao arrependimento. Confundir esses dois conceitos é um erro tão grave e tão primário quanto negá-los.
Ao apresentar os textos bíblicos acima, recebi como resposta:
Peço que o irmão se acalme. Sei que soou estranho, porque as pessoas são acostumadas a esta frase anti-bíblica [Deus odeia o pecado e ama o pecador]. Entendo! :-)
Então, o discurso mudou. Aparentemente defendendo a mesma ideia, eles escreveram:
Após o pecado, existiu a Ira de Deus. Ela ainda existe. Alguém terá que bebe-la. Sabe quem? O pecador, inimigo de Deus![...]
Mas a ira do Senhor esta sobre o pecador. Este fato ninguém muda.
O problema nunca deixou de ser o pecado, mas a ira do Senhor tbm eh sobre os que praticam. N da p/ separar. Estao correlatos
Sim, é terrível. Por isso, precisamos de Cristo. Merecemos, hoje, o inferno; mas temos a oportunidade! É bíblico! ^_^
Não entendo. Os textos não contradizem o que dissemos. Jesus morreu por nós para livrar-nos da ira de Deus!
Como já expus acima, estas afirmações não estão em discussão. A questão é aonde elas podem nos levar. A Bíblia ensina que a ira de Deus está sobre o pecador, mas em lugar algum dá sequer uma pequena margem para concluir isso (frases da Timeline, com grifos meus):
Amado, a própria frase é incoerente. Se Deus odeia o pecado, logo deverá odiar o que o pratica!:-)
Ok, podemos trocar a palavra odiar por abominar. Mas aquela frase n é verdadeira. Deus n ama o pecador em essência.
O amor dele é isso! Ele odeia o pecado e o que o pratica, por isso morreu para nos dar oportunidade de salvação! ^_^
Estas afirmações ferem o âmago do Evangelho. São uma aberração completa e acabada, sob a capa de uma falsa ortodoxia. Ao questionar sobre o fato de que se Deus odeia o pecador, nós também teríamos que fazê-lo, recebi resposta ainda mais incoerente, baseada numa premissa que após algumas décadas de estudo sistemático das Escrituras, confesso nunca ter visto nelas:
Não. O ódio que eu poderia ter por eles é diferente do que o que Deus tem. O ódio dele é um "ódio-justiça" sobre o pecador!
E então, finaliza com a pior das incoerências:
Mas Deus é bom, gracioso e misericordioso; morreu para que pudéssemos nos achegar a ele!
Ora, um Deus “bom, gracioso e misericordioso” é o Deus que apontei nos versículos citados. Este é o problema: o raciocínio dicotomizado, que coloca Deus de um lado ou de outro: OU ele é justo e santo, e por isso odeia a todos, OU ele é bom, gracioso e misericordioso. A questão é que a Bíblia não apresenta Deus desta forma. Deus é TÃO justo e santo (e por isso odeia o pecado – Hb 1:13 – e está irado contra o pecador) QUANTO é bom, gracioso e misericordioso e ama o pecador, independentemente da sua situação. Isso fica claro, por exemplo, na história do povo de Israel. Mesmo adulterando após outros ídolos, Israel ouviu de Deus as palavras “COM AMOR ETERNO EU TE AMEI, também com benignidade te atraí (Jr 31:3); e “Atraí-te com cordas humanas, com LAÇOS DE AMOR" (Os 11:4).
Sobraram, então, algumas perguntas, às quais a Bíblia responde com tanta clareza, que surpreende alguém não saber a resposta ainda:
[Se] Deus ama o pecador, por que existe o inferno? Por que precisamos da Salvação de Cristo? Somos seus inimigos! ^_^
O inferno (creio que eles se refiram aqui ao lago de fogo eterno, destino dos que não se arrependem e crêem no Evangelho) foi preparado originalmente “para o diabo e seus anjos”, segundo aquele que tem a chave da morte e do inferno, Jesus Cristo (Mt 25:41). Para lá também vão todos aqueles que “não obedecem o Evangelho” (2 Te 1:8-9). Não existe inferno porque Deus odeia o ser humano que ele criou, mas porque “toda transgressão e desobediência recebeu justo castigo” (Hb 2:2). Isto responde também à segunda pergunta, “por que precisamos da salvação de Cristo”. De fatos somos inimigos de Deus e separados dele por causa do nosso pecado. A salvação de Cristo é a maior prova do amor de Deus por um mundo pecador.
Esta é justamente a grande riqueza do Evangelho. Efésios 2, já citado, apresenta o homem como sendo “por natureza filhos da ira como também os demais”. Não deixe de observar a expressão “filhos da ira”, que é o centro desta discussão. O versículo seguinte, no entanto, afirma que por causa do grande amor com que NOS amou. Isto é o que nos diz Paul. Não o Washer, mas o apóstolo inspirado pelo Espírito Santo: DEUS AMOU OS FILHOS DA IRA. E por isso podemos ser salvos.
Falta a qualidade de bereanos a muitos navegantes da blogosfera. Qualquer um que aparece falando qualquer coisa logo amealha os incautos que não se dão ao trabalho de ler as Escrituras por si mesmos.
Por isso, adianto aos que se sentirem ofendidos por esta postagem que ao discordar, por favor, apresentem os textos bíblicos e suas respectivas interpretações dos mesmos. Em matéria de fé e prática, não aceito outra coisa a não ser a autoridade da Palavra de Deus. Ainda creio somente nela.
Marcos Senghi Soares
Clique aqui para assistir ao vídeo mencionado

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

O DIA DE FINADOS

O Dia de finados, também conhecido como: O Dia dos fiéis defuntos, Dia dos mortos ou é celebrado pela Igreja Católica Romana no dia 2 de Novembro, logo após o dia de Todos Os Santos.
Pelo legado que tem sido deixado e consequentemente pelo “ensino errôneo que tem sido dado pala Igreja Romana, infelizmente, milhões de brasileiros, das classes sociais mais distintas, de todo nosso país, cultivam o nefasto hábito de, nesse dia, visitarem os cemitérios, na expectativa de interceder pelos seus entes queridos que faleceram, cujos túmulos estão ali há algum tempo.
A prática de suplicar ou repetir ladainhas, pelos mortos teve inicio no 5º século (d.C), quando a igreja romana passou a dedicar um dia especifico do ano para se rezar, suplicar e chorar pelos seus mortos.
Todavia, o culto de finados somente seria instituído na França, já no século X, através de um Abade Beneditino, cujo nome era Odilon de Cluny, cuja prática de interceder pelos mortos foi encontrando apoio e sendo praticada. Um século depois, os papas: Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) obrigaram aos fiéis a dedicarem um dia inteiro aos mortos. Já no século XIII o dia de rezar pelos finados finalmente começou a ser celebrado em 2 de novembro. Essa data foi definida por ser um dia após a comemoração da Festa de Todos os Santos, que celebrava a morte de todos que faleceram em estado de graça e que por algum motivo não foram canonizados.
A Palavra de Deus, a Bíblia, é absolutamente clara ao afirmar que após a morte só resta ao ser humano o juízo. Por isso, a Bíblia deixa claro em seus ensinos, que o fato de toda e qualquer decisão por Cristo confessando-O como Salvador, só pode ser tomada em vida. Isto nos faz refletir que não existe fundamento bíblico para a intercessão a favor dos mortos.
Como ensina a chamada Igreja Católica Romana, a referência bíblica que apóia ou fundamenta esta prática encontra-se em 2 Macabeus 12.44. Contudo, nós cristãos evangélicos, bem como os judeus, não reconhecemos a autenticidade ou canonicidade deste livro e muito menos a legalidade desta doutrina, isto porque os crentes no Senhor Jesus, não aceitam e nem se submetem às tradições católico romanas, mas sim, às doutrinas da Palavra de Deus, a Bíblia.
A Bíblia nos mostra claramente, que a salvação de uma pessoa depende única e exclusivamente da sua fé na graça salvadora que há na pessoa e obra do Senhor Jesus e que esta fé seja declarada durante sua vida na terra.
É nesta vida que decidimos o nosso futuro eterno, sem Deus, permanecendo como estamos ou como nascemos, pecadores, perdidos, ou com Deus no céu. Para termos a certeza da vida eterna com É interessante lermos o que diz a Biblia: “ 24 mas, visto que vive para sempre, Jesus tem um sacerdócio permanente. 25 Portanto, ele é capaz de salvar definitivamente aqueles que, por meio dele, aproximam-se de Deus, pois vive sempre para interceder por eles. 26 É de um sumo sacerdote como este que precisávamos: santo, inculpável, puro, separado dos pecadores, exaltado acima dos céus 27 Ao contrário dos outros sumos sacerdotes, ele não tem necessidade de oferecer sacrifícios dia após dia, primeiro por seus próprios pecados e, depois, pelos pecados do povo. E ele o fez uma vez por todas quando a si mesmo se ofereceu.” Hebreus 7: 24- 27
Satanás tem usado a religião para manter as pessoas na ignorância e afastadas de Deus e condenadas ao inferno, com as invenções do purgatório e da reencarnação. O texto de Hebreus 9: 27 é bem claro quando diz que tudo o que era necessário ser feito para a nossa salvação já fora feito por e na pessoa do Senhor Jesus Cristo. Nenhum outro sacrifício é mais necessário para a salvação do ser humano: “26 Se assim fosse, Cristo precisaria sofrer muitas vezes, desde o começo do mundo. Mas agora ele apareceu uma vez por todas no fim dos tempos, para aniquilar o pecado mediante o sacrifício de si mesmo. 27 Da mesma forma, como o homem está destinado a morrer uma só vez e depois disso enfrentar o juízo, 28 assim também Cristo foi oferecido em sacrifício uma única vez, para tirar os pecados de muitos; e aparecerá segunda vez, não para tirar o pecado, mas para trazer salvação aos que o aguardam.” Hebreus 9: 26 a 28.
O Senhor Jesus, é, portanto, o ÚNICO que pode SALVAR e é o ÚNICO MEDIADOR entre Deus e os homens. Veja o que diz a Palavra de Deus: “12 Não há salvação em nenhum outro, pois, debaixo do céu não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos.” Atos 4: 12. “5 Pois há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens: o homem Cristo Jesus,”. 1 Timóteo 2: 5
A Palavra de Deus é bem clara quando diz que após a morte, só resta o Juizo (Hb 9: 27) e que vivos e mortos não podem se comunicar de forma alguma. A parábola do rico e Lázaro é clara em nos ensinar esta realidade (leia Lucas 16.19-31).
Mediante os ensinamentos da Palavra de Deus, a Bíblia, é inconcebível e inaceitável acreditar que os mortos estejam num purgatório ou num lugar chamado limbo, para ali, purgarem ou fazerem algo para o perdão de seus pecados, aguardando uma segunda oportunidade para a salvação. Em hipótese alguma os crentes no Senhor Jesus devem celebrar ou participar de celebrações pelos mortos. Somos exortados por Deus, através de sua santa Palavra, a anunciar aos vivos a vida que somente podemos experimentar em Cristo Jesus.
O Senhor Jesus disse: “36 Quem crê no Filho tem a vida eterna; já quem rejeita o Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele.” João 3: 36
28 Eu lhes dou a vida eterna, e elas jamais perecerão; ninguém as poderá arrancar da minha mão. 29 Meu Pai, que as deu para mim, é maior do que todos; ninguém as pode arrancar da mão de meu Pai”. João 10:28,29
Venha hoje mesmo a Cristo em arrependimento sincero (Atos 16:31) confessando-O como o Seu Salvador e Senhor. “ 8 Mas o que ela diz? “A palavra está perto de você; está em sua boca e em seu coração” , isto é, a palavra da fé que estamos proclamando: 9 Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo. 10 Pois com o coração se crê para justiça, e com a boca se confessa para salvação. 13 porque “todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo””. Romanos 10:8-10, 13.
Portanto, creia no Senhor Jesus hoje mesmo e experimente a certeza do perdão dos seus pecados e vida eterna. Que Deus o (a) abençoe ricamente, com a maior bênção, a da salvação da sua alma.

OBS.: Se você deseja conhecer mais sobre a salvação e a vida eterna, entre em contatos conosco através dos endereços postados neste site.