Boas Vindas

Bem vindo (a) ao blog Igreja Cristã Evangélica de Natal.

Através dele queremos informá-l0 (a) sobre nossa igreja local, o que cremos e pregamos e assim, sinta-se motivado (a) a conhecer sobre a Vida Eterna e a salvação que já somente em Jesus Cristo, centro de nossa mensagem. Somos uma igreja histórica, que está no Brasil desde julho de 1878. Somos conhecidos por alguns como os Irmãos ou Irmãos Unidos. Nos países latinos, como Hermanos Libres, cujas igrejas se denominam também de Iglesia Cristiana Evangélica.

A Igreja Cristã Evangélica está em Natal, desde 1989, tendo começado suas atividades no Planalto em 21 de Abril de 1992. Ela crê e prega que a Salvação e a Vida Eterna ocorrem somente pela fé na Pessoa e obra de Jesus Cristo como Salvador e Senhor, sem qualquer mérito de nossa parte. Não usa de chantagem emocional ou financeira com quem quer que seja, pois não vê autoridade Bíblica para tal.

Se você deseja conhecer mais sobre nós e sobre a salvação e a vida eterna, entre em contatos conosco pelos endereços aqui postados, ou então fazendo-nos uma visita em um de nossos cultos. Que a graça do Senhor Jesus seja contigo e com a sua família!

Igreja Cristã Evangélica de Natal

“Alcançando o Sertanejo Nordestino Com o Evangelho de Cristo Genuíno”

Missão SEARA - www.seara.org.br

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

NATAL COM JESUS

Um homem caminhava de cabeça baixa pela rua movimentada. Ele parecia profundamente preocupado e nem percebia a bonita decoração natalina e o movimento intenso. Por um momento ele parou e tirou do bolso uma carta amassada, voltando a ler as palavras: "Não podemos comemorar o Natal sem que você esteja conosco, pois isso não teria sentido. Nós o amamos. Por favor, volte para casa!" O homem enxugou as lágrimas furtivamente e tomou a decisão: ele iria viajar imediatamente para passar o Natal com os seus, com aqueles que o amavam.
Milhões de pessoas comemoram o Natal. Os pinheirinhos são enfeitados, as casas e ruas ficam cheias de luzes, ceias familiares são realizadas e muitos presentes em lindas embalagens são trocados. Mas, será que pode existir uma comemoração real sem a presença dAquele por causa de quem o Natal é festejado?
Há quase 2000 anos, Jesus Cristo nasceu em Belém. Agora Ele não se encontra mais fisicamente entre nós, pois está assentado à direita de Deus, o Pai. Seus olhos penetram nas festividades natalinas e vêem o coração de cada um de nós. Ele quer passar o Natal com aqueles que O amam! Trata-se dos que confiam inteiramente nEle e conhecem a paz que Ele trouxe: "Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo" (Romanos 5.1).
Realmente, sem Ele, o Natal perde o sentido! Sem um relacionamento vivo com o Redentor eterno, com Jesus Cristo, a vida é apenas uma seqüência de preocupações e aflições. Apenas Ele tem o poder de perdoar pecados e dar paz aos corações atormentados. Por isso Ele veio ao mundo, nascendo em Belém: "...e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará seu povo dos pecados deles" (Mateus 1.21). Por isso Ele entregou Sua vida na cruz e ressuscitou da sepultura.
Para todos que aceitam Jesus Cristo pela fé como seu Salvador e Senhor, está preparada uma vida que tem sentido, pois Ele disse: "...eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância" (João 10.10). E em 1 João 5.12 lemos: "Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida."
Se você vive sem Ele, não pode ter a única alegria verdadeira e permanente que existe para os homens – e acabará se perdendo eternamente. Aceite a Jesus agora mesmo em sua vida! Então você fará parte dos que O amam, que se alegram com Sua presença e O servem. Aceite hoje de Suas mãos a vida que é eterna e abundante!

(Ernesto Kraft -http://www.apaz.com.br)

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

SEJA HOMEM!

Pr. Davi Merkh
Hoje em dia, há diferentes tipos de moda para os homens. Uns querem um estilo “lenhador”, com uma barba grande e desenhada. Outros optam por deixar seus cabelos grandes, com looks modernos e arrojados. Mas, enquanto cresce a procura por uma aparência dentro da moda, temos deixado de lado nossa aparência interior. Podemos ser estilosos ou mostrar que “somos tão másculos”, que andamos de qualquer forma. Em ambas as experiências temos deixado de olhar para o que é realmente importante. Temos deixado de lado os atributos que deveriam compor um homem de verdade. Nas igrejas, escolas, empregos, famílias etc, temos visto meninos ocupando funções de homens. Digo meninos por terem atitudes de meninos e não de homens, como não se importarem, não estarem sensíveis às necessidades a sua volta, por serem preguiçosos e acomodados. Por isso, convido você a olharmos para a vida de Jesus Cristo, o Deus-homem, que nos deixou um exemplo de masculinidade que deve ser perseguido por nós (1Jo 2.6)!
Irei expor quatro áreas da vida de Cristo que, na minha concepção, demonstram virtudes que deveriam compor o caráter de um homem, então leia e seja desafiado!
AMOROSO
Cristo foi alguém plenamente amoroso. João 3.16 deixa claro que Deus amou o mundo, e Cristo faz parte desse amor, pois ele vem para demonstrar o maior ato de amor na cruz. Mas o que podemos ver também, é que Cristo não demonstrou esse amor só na cruz, ele se relacionou com pessoas de um modo amoroso. Talvez a mulher samaritana seja a que melhor represente isso (Jo 4.19-30). Ele não levou em conta sua cidadania, nem sua vida pecaminosa ou o olhar que a sociedade tinha sobre ela. Ele se assenta ali, no poço, e simplesmente demonstra amor pela forma com que se interessa pelos problemas que ela tem, oferecendo a cura para eles. Cristo se mostra atencioso e cuidadoso com aquela mulher, algo que tem se tornado cada vez mais raro. Normalmente queremos ser amados, mas Cristo nos convida a amar aos outros. E esse amor dele fica mais claro ainda em Mateus 22.39, quando o mesmo coloca como primeiro mandamento o amor para com Deus (Mt 22.37-38) e, logo em seguida, atenta para o segundo: “Ame o seu próximo como a si mesmo” (Mt 22.39). A partir disso, ele manda que tiremos por medida o nosso amor para com os outros, a partir daquilo que queremos para nós mesmos! Mas pela sequência que é colocada no texto, fica claro que nós só amaremos as outras pessoas e nos importaremos com elas se, em primeiro lugar, procurarmos amar a Deus “de todo nosso CORAÇÃO, de toda a nossa ALMA e de todo o nosso ENTENDIMENTO”.
SERVO 
Vivemos em um século no qual só nos dispomos a realizar tarefas se tivermos algo em troca. Precisamos entender que servir a Deus é uma resposta de gratidão diante da maior recompensa que poderíamos receber, a vida eterna. Em João 13, vemos Jesus dando um grande exemplo de serviço. Enquanto os discípulos discutiam sobre quem seria o “maior” no reino dos céus (Lc 22.24-30), Jesus pega uma bacia, envolve-se com uma toalha e se dispõe a fazer uma função que na época era realizada pelos servos. No final, para quebrar o orgulho dos discípulos e conduzi-los a um serviço abnegado, ele diz: “Digo-lhes verdadeiramente que nenhum escravo é maior do que o seu senhor, como também nenhum mensageiro é maior do que aquele que o enviou. Agora que vocês sabem estas coisas, felizes serão se as praticarem". (Jo 13.16-17). Ele coloca o servir, como condição de felicidade. Talvez isso pareça estranho, mas essa felicidade corresponde a uma evidência do amor pelo Pai, pois a alegria sempre está ligada à nossa obediência a ele. Como homens, temos prazer em sermos servidos, mas Cristo pede que deixemos isso de lado e sirvamos aos outros. Que saímos da nossa comodidade e façamos a diferença na vida das pessoas, tendo um ato inesperado. E aqui eu me recordo de uma frase do Sr. Davi Cox (Fundador do Seminário Bíblico Palavra da Vida, no Brasil), que diz assim: “Quem não serve, não serve!”.
LÍDER
Cristo foi o maior líder que o mundo poderia ter conhecido. Sua liderança fica clara por meio das pessoas que foram alcançadas, do número de seguidores que ainda hoje o acompanham, e da maneira profunda com que os seus “ensinos” permearam e, ainda hoje, permeiam a vida de milhares de pessoas. É interessante que o homem, assim como a mulher, foi criado à imagem e semelhança de Deus (Gn 1.27), mas Deus define Adão como “líder” ao mandá-lo cuidar do jardim, dirigindo-se diretamente a ele (Gn 2.15-17). Podemos ver isso mais claramente em Romanos, quando o livro apresenta Adão como representante da humanidade (Rm 5.12, 18). Assim como Adão, após o pecado todos os homens se tornaram corrompidos. Dentre várias coisas que se perderam, a liderança foi uma delas. Há vários textos na bíblia que deixam claro a liderança masculina (1Pe 5.1-4; Tt 1.6-9; 1Tm 3.2-7; 1Tm 5.17). Mas por culpa da falta de amor por Deus, também da preguiça em amar e servir aos outros, estamos deixando de lado a liderança. Há muitos filhos crescendo sem um referencial de pai. Jovens caminhando sem um referencial de homens/líderes. A igreja tem perdido o seu referencial masculino e ao invés de homens, temos meninos sendo formados. Pessoas, em grande parte com idade avançada, mas que seguem uma ideologia frágil como a de uma criança. São guiados por desejos próprios, e não segundo um direcionamento bíblico. Nós devemos olhar para a forma como Cristo conduziu, investiu e instigou pessoas, para que sejamos líderes conforme a própria bíblia pede. Saíamos da nossa zona de conforto e entremos na zona de mudança, para que sejamos líderes que caminham com o foco na cruz, humilhando-se e inspirando pessoas a fazerem o mesmo.
ÍNTEGRO
Integridade é algo que Cristo prezou em toda a sua vida aqui na terra. Ele se manteve puro e santo. Talvez pensemos nisso como algo muito longe de nós, mas o próprio Paulo, em 1 Timóteo 3.1-13 e Tito 1.6, traz um termo que como homens (líderes) devemos buscar. Ele nos convida a sermos irrepreensíveis. Muitos acham que aqui, Paulo está se referindo a pessoas que não pecam, mas como o Pr. Davi Merkh bem coloca em seu livro “Homem Nota 10”, vemos que “... ‘irrepreensível’ não significa perfeito. O foco está no tipo de caráter de um homem íntegro que, se erra, admite o erro; se peca, confessa o pecado; se deve algo, acerta as contas; e, se ofende, restaura relacionamento (cf Pv 28.13).”[1]
Como homens, outra característica nossa é sermos orgulhosos e teimosos. Queremos tudo do nosso jeito e segundo as nossas vontades. Mas Cristo nos convida a deixarmos o velho homem, ou seja, nossas vontades e prazeres próprios, e a nos revestirmos do novo homem, o qual representa aquele que busca a vontade de Deus (Ef 4.22-24). Para que esse processo fique cada vez mais evidente, Paulo diz que precisamos renovar o espírito do nosso entendimento (Ef 4.23), sendo assim, precisamos buscar a Deus por meio de sua Palavra, tendo uma vida de oração que nos deixe cada vez mais sensíveis à vontade dele. Isso nos tornará irrepreensíveis, pois nos fará cada vez mais sensíveis às críticas, e abertos à transformação progressiva da santidade. Nós precisamos entender que o viver é Cristo (Fp 1.21), porque se assim for, abriremos mão do nosso “eu” pecador e buscaremos ser, cada vez mais, parecidos com o exemplo de Cristo.
CONCLUSÃO
Temos que pensar se estamos dispostos a seguir tendências do mundo, ou aos propósitos eternos de Deus. Davi, o qual é lembrado como o homem segundo o coração de Deus (At 13.22), não foi um homem perfeito. Ele cometeu grandes pecados. Mas, o que dá a ele a honra de ser reconhecido de tal forma, era a busca pela vontade de Deus. Após pecar com Bate-Seba, ele reconhece seu pecado diante de Deus e se arrepende (Sl 51). Nós temos que reconhecer que temos pecado, que não temos sido homens de verdade.
Cristo nos mostra que através do amor, estaremos cada vez mais atentos às necessidades das pessoas ao nosso redor, dispondo-se a servi-las de um modo a deixar claro, por meio de nossas ações, que é Deus quem está nos guiando, assim seremos homens íntegros. Alguém pecador, mas que caminha em santidade, sendo ensinado a cada dia (Tt 2.12) a ser um HOMEM, segundo o exemplo de Cristo. Ser homem não é impor medo para que as pessoas nos respeitem, mas é amar tanto a Deus que elas nos seguirão, pois sabem que nós temos capacidade para guiá-las na mesma direção para onde estamos caminhando!
Que sejamos homens bíblicos, comprometidos com o Evangelho, com o serviço e com a liderança da igreja de Cristo e não meninos, guiados por sentimentos vazios que não apontam para Cristo, mas para nós mesmos!
http://www.jovemcrente.net/

domingo, 13 de novembro de 2016

SETE COISAS QUE JESUS NUNCA DISSE (mas alguns evangélicos acreditam)

Muitas vezes, nós distorcemos as palavras de Jesus para que se ajustem aos nossos próprios pontos de vista teológicos ou preferências pessoais. Mas este é um jogo perigoso, que pode nos conduzir a uma falsa doutrina e pode nos distanciar bastante de Deus. Precisamos nos lembrar exatamente do que Jesus disse, em conformidade com o que está registrado na Bíblia.
O site cristão I’m so blessed today nos dá Sete exemplos de coisas que Jesus NUNCA disse:

1. “Sigam-me e Eu vou lhes trazer fama e fortuna.”
Jesus nunca prometeu fama ou fortuna, mas estas também não são coisas que não podem ser usadas para a Sua glória. Se o seu raciocínio para buscar um relacionamento com Deus é focado em bens materiais, talvez deva avaliar qual deus você está realmente ansiando encontrar.

2. “Tudo irá acontecer de acordo com seus planos.”
Muitos de nós oramos a Deus pensando que tudo o que pedirmos a Ele será respondido no nosso tempo. A realidade é que nem todas as orações serão respondidas, mas que Jesus tem o poder de atender a qualquer oração direcionada a Ele. Ele é GRANDE! Só porque uma oração não é respondida imediatamente não significa que sua oração foi ignorada. Deus ouve tudo, sabe tudo e sabe o que é melhor para cada um de nós. Dê um passo para trás e confie em Deus, em Seu tempo e em Sua vontade.

3. “Eu te abençoarei se você me buscar o suficiente.”
A benção da oração está na própria oração.  A comunicação e o diálogo entre nosso Pai Celestial e nós é mais gratificante do que qualquer outra coisas que possamos pedir. Jesus não é um gênio da lâmpada, e se suas orações parecem mais com meros pedidos do que uma conversa sincera, você pode querer repensar em como o fundamento da sua fé está sendo construído.

4. “Sua vida seguirá sem muitos empecilhos.”
Muitas pessoas pensam que só porque crêem em Jesus significa que tudo será impecável e perfeito. Esse realmente não é o caso. Você pode ter um relacionamento com Jesus, mas isso não significa que a vida vai deixar de seguir em frente, que as circunstâncias difíceis vão deixar de existir, e que tempos tortuosos nunca serão uma possibilidade. Mesmo que Jesus nunca tenha dito que a vida seria fácil, Ele disse que estaria com você em seus momentos de necessidade. A mensagem do Evangelho não é sobre uma vida perfeita, mas que teríamos um Salvador perfeito e sem falhas, em meio a nossa imperfeição.

5. “Eu responderei as orações no seu tempo.”
Embora Deus seja fiel em responder as orações, não podemos criar a expectativa que todas as nossas orações no nosso tempo. Fé é confiar em Deus mesmo quando algumas coisas não fazem o menor sentido, e isso inclui orações onde podemos sentir que não obtivemos uma resposta ou que vieram “fora de tempo”. Fé é confiar no tempo de Deus, não no nosso.

6. “Você está longe demais para ser salva.”
Ninguém viajou longe o bastante para não poder ter um relacionamento com Deus. Não importa para onde a vida lhe levou, você sempre tem a oportunidade de olhar ao seu lado e ver os braços abertos de Jesus. O perdão e amor que Ele oferece não é algo de que você possa fugir, nem demasiadamente sujo para aceitá-lo.

7. “Você merece ter coisas boas.”
Jesus nunca disse que você merece uma casa enorme, um bom carro, um grande salário ou um bom emprego. Na verdade, tudo no Evangelho nos leva a simplicidade, em detrimento de uma vida de luxo. Isso não quer dizer que você não está autorizado a ter coisas agradáveis, mas que Jesus não prometeu que essas coisas seriam dadas a você. O plano de Deus para cada um de nós é diferente, e precisamos entender que nem todos terão a mesma quantidade de dinheiro, dirigirão os mesmos tipos de carro ou ainda viverão em grandes e luxuosas mansões.
Fonte: Hello Christian, Traduzido por Bruno Bonete - www.cacp.org.br 

domingo, 18 de setembro de 2016

ORAR, PENSAR E VOTAR!

Estamos no contexto das próximas eleições municipais em todo nosso querido pais. Como sempre acontece, perguntamos para nos mesmos e mesmo procuramos ouvir outros com nossa indagação, EM QUEM VOTAREI?
À luz do nosso momento politico e econômico, gostaria de sugerir três atitudes para cada um de nós vivenciarmos visando votar com sabedoria. Creio que estes princípios podem nos dirigir em qualquer período de campanha politica.
Primeiro, ORAREm quem votarei e porque votarei? Mas, precisamos olhar para oração como um instrumento de Deus. Mais do que eu mesmo, Deus quer nos dar a melhor convicção sobre em quem votar. Ao orar sobre este assunto, temos que ter em mente que é a vontade de Deus nos dar governantes que promovam a paz, a dignidade, a justiça e o crescimento da cidade (1 Timóteo 2.1-4). Se Deus quer nos dar um líder assim e este líder é escolhido nas urnas, é nosso desafio perguntar a Deus, “em quem devo votar, Senhor?
Segundo, PESQUISAR – É muito crucial votar com conhecimento. Claro que temos preferências pessoais e simpatias por um candidato mais do que por outros. Mas, estas não são razoes para escolhermos em quem votar. Nosso dever de casa é pensar no que vejo na propaganda eleitoral gratuita e fazer algumas perguntas sobre em quem vamos votar. Provérbios 29.2,4,12 nos forçam fazer algumas perguntas ao nosso candidato, perguntas tais como ...
• O que ele (a) pensa sobre a vida e sobre aborto? 
• O que ele(a) pensas sobre integridade e corrupção?
• Qual o pensamento do candidato sobre liberdade de imprensa?
• Qual o pensamento do candidato sobre religião e liberdade religiosa?
• Qual o projeto do candidato na área de justiça social?
• Como ele pensa agir em relação à violência e aos menos favorecidos?
• Como ele tem agido em relação à minorias dos diversos tipos?
• Qual a história dele (a) na politica?
Ao procurarmos pensar e pesquisar como nossos candidatos responderiam a perguntas como estas podemos ser livres do conceito de votarmos no menos ruim ou que não temos escolhas. O que vai determinar nossas escolhas deveria ser a proximidade do nosso candidato com os valores bíblicos (Miquéias 6.8) e não nossa qualquer aversão partidária e preconceito seja ele qual for. Não encontraremos candidatos perfeitos, mas encontraremos candidatos mais próximos dos valores que Deus quer ver como parâmetros para uma sociedade sadia.
Assim, tendo permeado nosso pensamento com oração e pesquisa, vem o ultimo passo.
Terceiro, VOTAR - Exercer nosso direito constitucional de votar é ser parceiro de Deus no processo que Deus vai usar ao estabelecer nossos governantes. Não quer dizer que meu candidato venha a ser o vencedor. O mais importante não é votar no candidato vencedor. O mais importante é exerce nosso direito de votar também como fruto da nossa relação com Deus.
Junto com você orando, pesquisando e decidido votar em que Deus nos dirigir.
Lisânias Moura

terça-feira, 5 de julho de 2016

A EFICÁCIA DA PALAVRA DE DEUS

William McDonald

"Porque a palavra de Deus é viva e eficaz e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes." Hebreus 4:12

Um estudante crente dava seu testemunho a um estudante de teologia liberal. Quando o crente citou um versículo bíblico, o teólogo respondeu: "Eu não creio na Bíblia". O crente citou outro versículo, mas foi apenas para receber a mesma resposta: "Eu já disse que não acredito na Bíblia". Quando o crente citou o terceiro versículo, o estudante de teologia explodiu dizendo: "Não quero ouvir você citando a Bíblia! Já disse que não acredito nela". Nesse momento o crente sentiu-se completamente frustrado e derrotado, um fracasso  como ganhador de almas.
Justamente nesse dia Dr. Henri Allen Ironside era hospede de sua família. Durante o jantar o jovem contou sua experiência frustrante com o estudante de teologia. Perguntou ao Dr. H. A. Ironside: "Se você testemunhar para alguém e ele responder: "Eu não acredito na Bíblia, o que é que você faz?" O Dr. Ironside, com um sorriso de felicidade, disse: "Eu simplesmente continuo citando a Bíblia".
Esse é um conselho excelente para quem deseja ser um ganhador de almas. Quando as pessoas dizem que não acreditam na Bíblia, continue citando a Bíblia. A Palavra de Deus é viva e eficaz. Ela jamais falha em seu efeito nas pessoas, mesmo que elas não acreditem.
Imaginemos dois homens em duelo de corpo a corpo.  Um diz para o outro: "Não acredito que sua espada seja mesmo de aço". O que acontece? O outro joga sua espada fora e capitula? Ou será que ele faz uma palestra cientifica sobre o teor de carbono e sobre a forja do metal da sua espada? Isso seria mais do que ridículo! Ele dá um golpe rápido e certeiro em seu oponente e o faz sentir que a sua espada é real. Assim é com a Bíblia. A Palavra de Deus é a espada do Espírito. Ela deve ser usada e menos defendida. Ela pode muito bem defender-se a si mesma.
Não quero nega que as provas da inspiração divina da Bíblia tem seu valor. Essas provas servem para uma finalidade importante, que é fortalecer a fé daqueles que já são salvos. Em alguns poucos casos elas também ajudam pessoas descrentes a chegar à fé salvadora. Mas em geral as pessoas não são salvas pela lógica humana, nem convencidas por argumentos. "Alguém que é forçado a assumir alguma convicção  contra sua vontade, geralmente se manterá adepto de sua antiga opinião". As pessoas precisam ser confrontadas com a poderosa Palavra de Deus. Muitas vezes um único versículo bíblico vale mais que mil argumentos.

Isso também reforça a importância de aprendermos versículos bíblicos de cor. Se não tenho passagens bíblicas armazenadas em minha memória, o Espírito não terá como me fazer lembrar delas em momentos decisivos. O ponto mais importante, porém, é que Deus não prometeu honrar as minhas palavras, mas a Sua Palavra. Portanto, quando lido com descrentes, preciso usar destemidamente a Espada do Espírito e então poderei observá-la realizando o milagre da graça, convencendo e persuadindo o pecador. 

terça-feira, 21 de junho de 2016

AS FESTAS JUNINAS E A LIBERDADE CRISTÃ

Pr. Misael Nascimento

Um crente em Jesus Cristo pode participar de festas juninas? Três respostas têm sido dadas a esta pergunta. Primeiro, há os que dizem “sim”, uma vez que entendem as festas juninas como celebrações cristãs. Afirma-se, nesse caso, que estamos diante de festejos ligados a personagens bíblicos tais como João Batista, Pedro e Paulo e isso, por si só, legitima tais festas como integrantes do calendário cristão. Essa é a posição defendida pela Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR).
Outros respondem com um absoluto “não”. Entendem que o modo como o Catolicismo Romano ensina sobre os santos não é bíblico. A Bíblia não prescreve nenhuma festa ligada aos profetas ou apóstolos, muito menos a nenhum ser humano canonizado pela igreja. Não há espaço para a crença em santos mediadores. Segundo as Escrituras “há um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (1Tm 2.5). Essa é a posição defendida pela maioria dos evangélicos tradicionais.
Uma terceira resposta inicia com um “não”, afirmando que os cristãos protestantes devem afastar-se das comemorações romanistas das festas juninas e, ao mesmo tempo, finaliza com um “sim”, abrindo espaço para a realização de arraiais gospel – festas caipiras evangélicas. Essa posição tem sido defendida por alguns evangélicos.
Aqui é recomendável lembrar as palavras do apóstolo Paulo:
Portanto, meus amados, fugi da idolatria. Falo como a criteriosos; julgai vós mesmos o que digo. Porventura, o cálice da bênção que abençoamos não é a comunhão do corpo de Cristo? Porque nós, embora muitos, somos unicamente um pão, um só corpo. Considerai o Israel segundo a carne; não é certo que aqueles que se alimentam dos sacrifícios são participantes do altar? Que digo, pois? Que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Ou que o próprio ídolo tem algum valor? Antes, digo que as coisas que eles sacrificam, é a demônios que as sacrificam e não a Deus; e eu não quero que vos torneis associados aos demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. Ou provocaremos zelos no Senhor? Somos, acaso, mais fortes do que ele? (1Co 10.14-22).
Um dos fatos a destacar é que, no texto em questão, Paulo trata da participação dos cristãos em refeições realizadas no contexto de rituais pagãos (Bíblia de Estudo de Genebra, 1. ed., 1999, nota 10.14, p. 1357). Sua convicção é que o cristão não deve participar de coisas ligadas à idolatria; tal ligação, em última instância, corresponde a uma “associação” com os demônios. Para o apóstolo, o problema era que os crentes, ao comer alimentos oferecidos aos ídolos, depreciavam sua comunhão com Deus na Santa Ceia, ou seja, agiam de modo inconsistente com a aliança, e, deste modo, provocavam o “zelo” do Senhor (1Co 10.18-22).
Isso pode ser transposto à questão das festas juninas por meio de um argumento de quatro pontos, qual seja:
A veneração aos santos da ICAR, por ferir não apenas a recomendação de 1Timóteo 2.5, mas também Êxodo 20.3-6, é idolatria.
As festas juninas, ligadas à veneração dos santos romanistas, são idólatras.
O cristão, de acordo com 2Coríntios 10.14, deve fugir da idolatria.
Portanto, o cristão deve fugir das festas juninas.
Anteriormente eu entendia que não havia problema em uma criança participar dos festejos juninos de sua escola. Hoje penso que o melhor é os pais explicarem a essa criança as razões pelas quais ela não participará da festa junina. É mais instrutivo, bíblico e edificante.
Mas, o que dizer da “alma caipira” que reside em nós, que nos motiva a acender fogueira, assar mandioca e batata-doce e comer bolo de fubá? Qual o problema, por exemplo, de realizar uma noite caipira ao som de modas de viola e, quem sabe, até brincar inocentemente de quadrilha evangélica? Ou criar uma “Festa dos Estados”, com barracas de comidas típicas ou algo semelhante, quem sabe até como estratégia para atrair visitantes?
Inicialmente, declaro meu respeito aos colegas pastores e irmãos em Cristo que não enxergam problemas na realização desse tipo de atividade. Eu mesmo já acreditei que isso podia ser feito sem prejuízos para o testemunho cristão e fiz isso de muito boa fé, com a alma sincera diante de Deus. No entanto, mudei de posição. Hoje, creio que a produção de versões evangélicas de festas juninas não é recomendável por algumas razões. Primeiro, porque estamos saturados de versões gospel de tudo: Temos uma quase inesgotável lista de práticas e “produtos” gospel. É preciso compreender que não fomos chamados a imitar o mundo e sim a transformá-lo (1Jo 2.15-17).
Em segundo lugar, há outro problema denominado associação. É possível que, ao participar de uma festa junina gospel, sejam feitas associações com o evento original, de origem e significado idolátricos – queiramos ou não, festas juninas estão ligadas às crenças da ICAR. Cristãos sensíveis podem sentir um desconforto inexplicável diante disso. Visitantes interessados na fé protestante exigirão explicações mais detalhadas sobre as razões da realização de tal noite caipira “calvinista”.
Sendo assim, parece-me mais adequado considerar as festas juninas evangélicas entre aquelas coisas que o apóstolo Paulo chama de lícitas, mas inconvenientes e não-edificantes (1Co 10.23). Nessas questão, pensemos primeiramente nos interesses do corpo de Cristo, e não nos nossos (1Co 10.24). Não sou contra comer bolo de milho, ou canjica, ou pé-de-moleque. Gosto de batata-doce assada na brasa e me delicio com um bom curau e uma música caipira de raiz. Desfrutemos dessas coisas, porém, na privacidade de nossos lares ou fora do contexto de festas caipiras nos meses de junho e julho. Não porque tais iguarias sejam pecaminosas em si, mas para evitar associações indesejáveis.
Somos livres para participar de festas juninas? Não. Ao participarmos de tais festas, nos ligamos em idolatria. Devemos realizar eventos caipiras gospel? Devemos participar de tais atividades? Também não. Nesse segundo caso, não porque haja idolatria envolvida, mas porque há o perigo de associações indesejáveis. O ideal é que fortaleçamos nossa identidade cristã, bíblica e protestante, desvinculando-nos de qualquer aparência do mal (1Ts 5.22).

Fonte: Misael Nascimento Via: Creio e Confesso

sexta-feira, 20 de maio de 2016

A RAIZ DA CORRUPÇÃO

Markus Steiger

Nos dias atuais a palavra corrupção é constantemente usada tanto nos noticiários como nas conversas. Quando pensamos e falamos de corrupção, a relacionamos rapidamente aos governantes, políticos, grandes empresários, clubes de futebol ou partidos políticos. Mas será que a corrupção somente se resume a estas pessoas? Será que nós em nossas atividades, maneiras de pensar ou atitudes também não somos de alguma forma corruptos? Nunca ficamos com troco a mais quando o vendedor se confundiu? Nunca furamos o sinal vermelho quando estávamos apressados? Nunca olhamos e baixamos filmes e músicas de forma ilegal? ...
Estamos frequentemente procurando formas de tirar vantagem das situações ao nosso redor para o nosso próprio conforto, ou seja, estamos praticando a corrupção.
Pode-se definir o significado da palavra corrupção em 3 pontos: 
1. Ato ou efeito de corromper ou corromper-se;
2. Decomposição física de alguma coisa; putrefação;
3. Modificação das características originais de algo.
Foi justamente este terceiro aspecto que aconteceu com o ser humano. Após a criação do homem por Deus, segundo a Sua imagem e semelhança, aconteceu a queda do homem ao desobedecer a Deus no Jardim do Éden. Desde então, todo ser humano nasce em pecado, ou seja, as características originais do homem foram modificadas. Em outras palavras: o homem corrompeu-se.
A pergunta que nos vem é: “Qual é a raiz dessa corrupção?”
A Bíblia nos dá a resposta. Em Mateus 15.19-20a, ela afirma: “Porque do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias. São estas coisas que contaminam o homem”.
E em Jeremias 17.9 está escrito: Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto, quem o conhecerá?”
Então, se todos nós estamos contaminados pelo pecado, somos todos corruptos perante Deus. Mas existe alguma saída para este problema? Há esperança para o ser humano? A raiz da corrupção pode ser cortada?
Sim, Deus mesmo providenciou a saída dando Seu próprio e único Filho, Jesus Cristo, para morrer pela nossa culpa na cruz. Lá nessa cruz Jesus levou sobre Si todos os nossos pecados e assim podemos obter perdão e uma nova vida. Se reconhecemos que do nosso coração não procedem coisas boas e aceitamos a salvação oferecida por Deus – através de Jesus – nosso coração será transformado. Ele perdoará nossos atos de corrupção e nos dará uma nova vida!
Aceite hoje mesmo esta oferta de salvação que Deus faz a você!

http://www.ajesus.com.br/

sexta-feira, 15 de abril de 2016

HOJE AINDA EXISTEM PROFETAS?

Norbert Lieth

Há algum tempo foi inaugurada uma Escola de Profetas em Tel Aviv, Israel. No meio cristão é recorrente a menção a “falsos profetas”. Mas será que hoje ainda existe o ministério de profeta?
No Novo Testamento, um texto-chave sobre o ministério profético é o de 1 Coríntios 13.8:“O amor jamais acaba; mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará”. Essa é uma declaração básica sobre o futuro, esclarecendo se haveria ou não profecias, línguas ou ciência (aumento do conhecimento bíblico).
A Bíblia explica, portanto, que essas coisas certamente cessarão. A questão é: quando elas cessarão? Chegaremos mais perto da resposta se continuarmos lendo os versículos 9-10: “porque, em parte, conhecemos e, em parte, profetizamos. Quando, porém, vier o que é perfeito, então, o que é em parte será aniquilado”. O que fora designado como passageiro, as profecias, as línguas e a ciência, cessaria com a chegada do que“é perfeito”. Poderíamos pensar que “o que é perfeito” seria a vinda de Jesus e o início do Seu reinado na terra. Mas o versículo 13 mostra que não é isso:
“Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três (não profecias, línguas e ciência, que claramente já deixaram de existir); porém o maior destes é o amor” (1 Co 13.13).
Se “o que é perfeito” fosse a volta de Cristo e Seu reino, isso significaria que a fé e a esperança permaneceriam, ao lado do amor. É evidente que o amor permanecerá por toda a eternidade. E como ficam a fé e a esperança? Ambas tornam-se desnecessárias quando o reino de Deus se tornar uma realidade visível. Quando estivermos vendo Aquele que fora objeto de nossa fé no passado, não precisaremos mais crer. Em outras passagens, a Bíblia nos ensina que passaremos do crer para o ver, do abstrato para o concreto:
– 2 Coríntios 5.7: hoje vivemos por fé e não pelo que vemos.
– Hebreus 11.1: a fé está relacionada com coisas que não vemos.
– Romanos 8.24: esperança que se vê não é esperança.
Portanto, um dia passaremos do crer para o ver, da fé e da esperança para ver a Cristo – quando Ele voltar. E quando estivermos vendo a Jesus e participando do Seu reino, a fé e a esperança não serão mais necessárias. Mas o amor permanecerá. Portanto, “o que é perfeito” não pode ser a volta de Cristo e Seu reino eterno. Então, o que poderia significar o versículo 13 de 1 Coríntios 13?
Na minha opinião, ele refere-se à conclusão do cânon bíblico, que se deu por volta do ano 100 d.C. com a redação do livro do Apocalipse. Quando foi escrita a carta aos Coríntios, a revelação neotestamentária ainda não estava completa; a revelação divina também não estava concluída. Por isso ainda havia profecias por meio de profetas, assim como o dom de línguas com interpretação. Em conseqüência houve um aumento no conhecimento (ciência), justamente porque nem tudo estava revelado. Com a conclusão da Bíblia, essas coisas cessaram, e se mantiveram a fé, a esperança e o amor.
Diante dessa problemática, certamente não é por acaso que a Bíblia termina com as palavras: “Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro; e, se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa e das coisas que se acham escritas neste livro” (Ap 22.18-19).
Nada deve ser acrescido à Bíblia, nada deve ser tirado. A revelação divina está completa e acabada. Obrigatoriamente não poderá mais haver profecias, pois se esse ministério continuasse depois do registro bíblico, as profecias teriam de ser inspiradas diretamente por Deus (2 Pe 1.20-21) e acrescidas à Bíblia como revelações complementares. Da mesma forma, nada deve ser retirado da Bíblia, como costuma fazer o liberalismo teológico.
Na época da primeira geração da Igreja obviamente ainda havia profetas, entre eles Paulo, Barnabé, Judas, Silas, Ágabo e outros (At 13.1; At 15.32; At 21.10), assim como houve apóstolos até a finalização do texto bíblico (1 Co 12.28; Ef 4.11). Assim como hoje, depois de concluído o cânon do Novo Testamento, não existem mais apóstolos, também deixaram de existir os profetas. Se não fosse assim, poderíamos concluir inversamente que ainda deveria haver apóstolos, o que é impossível conforme Hebreus 2.4, que usa o verbo no tempo passado. Os apóstolos e profetas foram chamados “apenas” para lançar a base e o fundamento, para estabelecer a Igreja (Ef 2.19-22).
Mas o que continua com toda a certeza, mesmo depois da conclusão da revelação divina e até a volta de Jesus, é o ministério de evangelistas, pastores e mestres (Ef 4.11-12). Seu serviço continua edificando a Igreja de Jesus depois que o fundamento foi colocado pelos profetas e apóstolos de uma vez por todas.
Nesse aspecto é interessante observar que o apóstolo Pedro fala (em 2 Pedro 2.1) de falsos profetas no tempo passado, mas em relação ao futuro ele menciona apenas falsos mestres e não falsos profetas. Como apóstolo, ele sabia que no futuro não haveria mais profetas; portanto não haveria falsos profetas, mas haveria, sim, falsos mestres: “Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição” (2 Pe 2.1).
Depois da era da Igreja, no tempo da Tribulação, haverá novamente profetas verdadeiros: as Duas Testemunhas do Apocalipse (Ap 11.10). E então haverá mais uma vez um “falso profeta” imitando esse ministério (Ap 19.20). (Norbert Lieth — Chamada.com.br)

sábado, 9 de abril de 2016

A GRANDIOSA SOLUÇÃO: A Ressurreição de Jesus Cristo

Richard D. Emmons

No Domingo de Páscoa celebramos a ressurreição de Jesus Cristo. Que dia maravilhoso é este para os cristãos se regozijarem em união. O mundo não o compreende, e isto é lamentável porque a ressurreição resolve os três maiores problemas da humanidade: a morte espiritual, a morte física e a vida sem esperança.
A VIDA EM CRISTO
Todas as pessoas têm problemas, dificuldades e sofrimentos. Mas poucas entendem a verdadeira fonte deles. O apóstolo Paulo coloca as coisas da seguinte maneira:
Ele vos deu vida, estando vós mortos em vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo (...) entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais” (Ef 2.1-3).
Todos nós nascemos com uma velha natureza, fazendo com que estivéssemos espiritualmente mortos – cortados da presença de Deus. Podemos pensar que somos livres, mas estamos presos nas armadilhas do pecado. Algumas pessoas percebem esse fato quando são confrontadas com a Palavra de Deus e ali encontram as respostas que estiveram procurando.
Quando recebemos o dom da vida espiritual, somos postos em liberdade:
Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo” (Ef 2.4-5).
A ressurreição de Jesus torna possível que você e eu recebamos o dom da vida espiritual por meio da graça de Deus, que nos alcança e restaura o nosso relacionamento com Ele, proporcionando-nos o perdão dos pecados:
Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” (Ef 2.8-9).
Todos podem receber esse dom. E estou feliz que seja um dom, porque, sem ele, a única maneira pela qual poderíamos pagar pelos nossos pecados seria morrermos nós mesmos por eles. Devemos receber a Cristo como nosso Salvador. Ele é a solução proporcionada por Deus. Nossos pecados foram colocados sobre Jesus. Ele morreu em nosso lugar para que pudéssemos receber o dom da vida eterna através da graça de Deus. O próprio Jesus disse:
Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida” (Jo 5.24).
A vida de John Newton foi transformada quando ele descobriu a graça de Deus. Capitão britânico de um navio mercante de escravos, Newton veio a entender sua pecaminosidade e necessidade de um Salvador. Depois de sua conversão, em 1748, ele escreveu o memorável hino “Amazing Grace - Sublime Graça - H&C Nº 14”, celebrando o que Deus havia feito por ele.
A VIDA DA RESSURREIÇÃO
O segundo problema que todo o mundo compartilha é a morte física. Todos nós morreremos. Nem um único indivíduo neste planeta escapará da morte a menos que Jesus volte antes.
A morte espiritual gerou a morte física: “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” (Rm 5.12).
No dia em que Adão pecou no Jardim do Éden, ele morreu espiritualmente (Gn 2.17). Aquela morte prenunciou a morte física. Em Adão, todos morrem. A morte física, de fato, é a prova da morte espiritual – de que todos nós nascemos alienados de Deus.
Corrigir o problema da morte espiritual não reverte a morte física. Ainda temos funerais, necrotérios e cemitérios. Então, qual a solução do problema da morte física da humanidade?
Se, pela ofensa de um e por meio de um só, reinou a morte, muito mais os que recebem a abundância da graça e o dom da justiça reinarão em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo” (Rm 5.17).
Por causa da ressurreição de Jesus, Deus pode agora dar-nos o dom da vida ressurreta:
Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo” (1Co 15.22).
Esta é a promessa e a esperança que Jesus nos proporciona:
Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá” (Jo 11.25).
Você vai morrer? Sim. Mas, se recebeu Jesus como seu Salvador, você viverá novamente em um lugar de bênçãos.
Você vai morrer? Sim. Mas, se recebeu Jesus como seu Salvador, você viverá novamente em um lugar de bênçãos. A ressurreição é o nosso futuro por causa dEle.
Houve pessoas que foram ressuscitadas durante o tempo em que Jesus estava na Terra. Mas todas elas morreram de novo. Jesus foi o primeiro a morrer fisicamente e a ressuscitar em um corpo glorificado. Ele é as primícias, e os cristãos seguirão em Seus passos:
Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos. Sendo ele as primícias dos que dormem. Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos. Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo. Cada um, porém, por sua própria ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda” (1Co 15.20-23).
As palavras operativas aqui são: “em Cristo”. Se recebeu o dom da vida eterna através de Jesus Cristo, você ganhou a vida espiritual para hoje e a vida da ressurreição para a eternidade. Não há necessidade de temer a morte física. Jesus veio para libertar aqueles que vivem com medo da morte durante toda a sua vida (Hb 2.9). Se aceitamos Jesus como o sacrifício perfeito e final pelos nossos pecados, nossos corpos sairão da sepultura e viveremos maravilhosamente por toda a eternidade. É a ressurreição de Jesus que nos proporciona tal vida.
VIDA ABUNDANTE E LIVRE
Muitas pessoas vivem uma vida sem realizações, sem um propósito verdadeiro. Aqueles que vivem meramente para satisfazer seus próprios desejos freqüentemente se sentem vazios. Como escreveu o rei Salomão:
Tudo quanto desejaram os meus olhos não lhes neguei, nem privei o coração de alegria alguma (...); e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento” (Ec 2.10-11).
Paulo descreveu a situação teo­lo­gi­camente:
Porque, quando vivíamos segundo a carne, as paixões pecaminosas postas em realce pela lei operavam em nossos membros, a fim de frutificarem para a morte. Agora, porém, libertados da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, de modo que servimos em novidade de espírito e não na caducidade da letra” (Rm 7.5-6).
A ressurreição de Jesus resolve o problema da desesperança. Pessoas que vivem sem nenhum propósito eterno freqüentemente se perguntam: “Qual é o sentido da vida?”.
Por outro lado, se você tem Jesus como seu Salvador, foi-lhe dada uma nova vida, a qual você pode viver para Ele.
E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura...” (2Co 5.17).
Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida” (Rm 6.4).
Deus quer que vivamos abundantemente e que tenhamos uma vida cheia de propósito.
Se estamos “em Cristo”, temos novidade de vida porque fomos identificados com Ele em Sua morte e ressurreição. Deus quer que vivamos abundantemente e que tenhamos uma vida cheia de propósito:
Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10.10).
Um dia, todos compareceremos diante de Jesus, e Ele escrutinará nossos atos. O que fizemos por meio de nossos próprios esforços, separadamente dos direcionamentos de Deus, será destruído. Mas o que fizemos por Ele durará para sempre (1Co 3.12,14). A ressurreição de Jesus tornou possível para nós termos alegria e sentido de realização aqui e agora, e vivermos além da morte.
Amigo, se você pudesse tão somente entender que a alegria de viver está no morrer do “eu”, como Jesus fez! Quando você morre para si mesmo e se dá aos outros, Deus derrama alegria e sentimento de realização sobre você, a despeito dos sofrimentos que a vida diária pode freqüentemente trazer. Mas, primeiro, você deve reconhecer que é pecador e aceitá-lO como seu Salvador. Depois, você terá os céus e vai querer estar lá; além disso, terá um propósito enquanto viver aqui na Terra.
Não desperdice sua vida. A ressurreição de Jesus a torna preciosa. Receba-O como seu Salvador, e quem sabe quão grandes coisas Deus poderá realizar através de você!
(Richard D. Emmons —  Israel My Glory — www.chamada.com.br

quinta-feira, 24 de março de 2016

O QUE DEUS NOS ENSINA ATRAVÉS DA PÁSCOA?

O SENHOR é o nosso Criador e por isso tem direitos sobre nossa vida“Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder; porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade são e foram criadas.” (Apocalipse 4:11) “... o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças.” (Deuteronômio 6:4-5)  “Confia no Senhor e faze o bem [...] Deleita-te também no Senhor”. (Salmo 37:3-4)  “Sede santos, porque eu sou santo.” (1Pedro 1:16)  “... o Senhor Deus, misericordioso e piedoso, tardio em irar-se e grande em beneficência e verdade; [...] que perdoa a iniquidade, e a transgressão e o pecado; que ao culpado não tem por inocente”. (Êxodo 34:6-7)  “Nada, em toda a criação, está oculto aos olhos de Deus. Tudo está descoberto e exposto diante dos olhos daquele a quem havemos de prestar contas.”  (Hebreus 4:13) “Eis que todas as almas são minhas; [...] a alma que pecar, essa morrerá.” (Ezequiel 18:4)

O SENHOR conhece a terrível condição de cada um de nós“E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente.” (Gênesis 6:5)  “Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça.” (Isaías 59:2)  “Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim.” (Mateus 15:8)  “Não há um justo, nem um sequer [...] Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só. Nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado.” (Romanos 3:10, 12, 20)

Em Sua justiça e misericórdia, o SENHOR determinou“... sem derramamento de sangue não há remissão (de pecados).”(Hebreus 9:22) “Então falou Isaque a Abraão seu pai: [...] onde está o cordeiro para o holocausto? E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto”. (Gênesis 22:7-8).  “O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula [...] e todo o ajuntamento da congregação de Israel o sacrificará à tarde. E tomarão do sangue, e pô-lo-ão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que o comerem. [...] esta é a páscoa do Senhor. E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós”. (Êxodo 12:5-7, 11, 13)  “Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca.” (Isaías 53: 6-7)

No tempo certo, em cumprimento às promessas do SENHOR“o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” (João 1:14)  “Desde então começou Jesus a mostrar aos seus discípulos que convinha ir a Jerusalém, e padecer muitas coisas dos anciãos, e dos principais dos sacerdotes, e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia.” (Mateus 16:21)  “... dou a minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la.” (João 10:17-18)  “Porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos.” (Marcos 10:45)  “E dizia-lhes: Vós sois de baixo, eu sou de cima; vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo. Por isso vos disse que morrereis em vossos pecados, porque se não crerdes que EU SOU, morrereis em vossos pecados.” (João 8:23-24)  “Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá.”  (João 11:25-26)  “E aconteceu que, quando Jesus concluiu todos estes discursos, disse aos seus discípulos: Bem sabeis que daqui a dois dias é a páscoa; e o Filho do homem será entregue para ser crucificado.” (Mateus 26:1-2)  “... assim importa que o Filho do homem seja levantado; para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:14-15)

O Senhor Jesus Cristo é o Cordeiro Pascal, sacrificado em favor de pecadores:  “João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” (João 1:29) “E levaram-no ao lugar do Gólgota, que se traduz por lugar da Caveira. E era a hora terceira, e o crucificaram. E por cima dele estava escrita a sua acusação: o rei dos judeus.”(Marcos 15:22, 25-26)  “... Jesus [...] disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.” (João 19:30)  “E o centurião, que estava defronte dele, vendo que assim clamando expirara, disse: Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus.” (Marcos 15:39)  “Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.”(2Coríntios 5:21)  “E, chegada a tarde, porquanto era o dia da preparação, isto é, a véspera do sábado, chegou José de Arimatéia [...] e pediu o corpo de Jesus. E Pilatos se maravilhou de que já estivesse morto. E, tendo-se certificado pelo centurião, deu o corpo a José; o qual [...] o depositou num sepulcro lavrado numa rocha”. (Marcos 15:42-46)

O Senhor Jesus Cristo venceu o pecado e a morte, ressuscitando dos mortos“E Jesus, tendo ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena [...] E depois manifestou-se de outra forma a dois deles [...] Finalmente apareceu aos onze”.  (Marcos 16:9, 12, 14).  “Eu sou o primeiro e o último; e o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno.” (Apocalipse 1:17-18)  “Pois, assim como o Pai ressuscita os mortos, e os vivifica, assim também o Filho vivifica aqueles que quer. E também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo; Para que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não honra o Filho, não honra o Pai que o enviou.” (João 5:21-23)  “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo, Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.” (Hebreus 9:27-28)

A Páscoa do SENHOR é a provisão graciosa para o resgate de pecadores rebeldes e indignos por meio do único, perfeito e suficiente sacrifício substitutivo do Cordeiro de Deus.  Que estas preciosas verdades, manifestadas no Evangelho do Senhor Jesus Cristo estejam firmemente alicerçadas em nossas vidas!  “Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, E que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.” (1Coríntios 15:3-4)

Fonte: BBNBI.ORG